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Domingo, 21 de julho de 2024

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Brasil terá mais 8 mil quilômetros de ferrovias até 2014, segundo Pagot

Até o final de 2014, o Brasil terá mais 8 mil quilômetros de ferrovias, segundo estimativa do diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT), Luiz Antônio Pagot, em análise feita para o Olhar Direto. Essa meta poderá ser cumprida porque uma série de obras está sendo executada pela Valec de Norte a Sul do país com recursos das duas etapas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e mais os recursos do próprio Dnit.


“Hoje temos 28 mil quilômetros de ferrovias concessionadas para empresas privadas e ainda administramos 11 mil quilômetros de ferrovias não operacionais. Mas para estas ferrovias não operacionais, ainda há possibilidade de utilização em projetos turísticos”, explicou.

E Pagot em os números na cabeça. A obra da Ferrovia Nova Transnordestina tem um total de 1,7 mil quilômetros e passa pelos Estados do Piauí, Ceará e Pernambuco. A Ferrovia de Integração Oeste / Leste na Bahia terá 1,4 mil quilômetros de extensão, ligando Ilhéus até as regiões produtores do oeste baiano.

O primeiro passo para o cumprimento da retomada do modal ferroviário será dado quando os trilhos da ferrovia Norte-Sul, com 1,2 mil quilômetros, chegarão em Anápolis (GO) em dezembro deste ano. De acordo com o diretor-geral do Dnit, as obras têm por objetivo oferecer uma ampla malha ferroviária em bitola larga, com 1,6 metro de largura.

“Nos Estados do Sul e do Sudeste, onde a bitola é pequena, com 1,10 metros de largura, estamos instalando um trilho extra, que tornará estas estradas de bitola mista, promovendo a interação entre todas as malhas ferroviárias do país”, frisou.

Já a ferrovia de Integração Centro-Oeste, relata Pagot, mudou o seu traçado original. Ao invés de ter início em Uruaçu (GO), a estrada de ferro começa em Campinorte, passando por Lucas do Rio Verde (MT) e chegará até em Vilhena (RO), num total de 1,4 mil quilômetros de extensão.

“Esta ferrovia (Centro Oeste) passará por toda região produtora de Mato Grosso e é um dos investimentos do governo federal que mais benefícios levará para o Estado”, destacou Pagot.

Corrigida às 02h01
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