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Domingo, 21 de julho de 2024

Notícias | Brasil

Clientes cancelam reservas em hotel


Ocupação esperada era de 100%, mas 20% das reservas foram canceladas

A direção do hotel Intercontinental, em São Conrado, zona sul do Rio de Janeiro, que foi invadido por dez bandidos em fuga na manhã de sábado (21), informou à Rede Record que 73 reservas de diárias foram canceladas até o início da noite de domingo (22).

Uma delas é de um dos cinco turistas estrangeiros que foram feitos reféns na cozinha com 30 funcionários. Entre os trabalhadores que ficaram sob a ameaça de bandidos, cinco trabalharam normalmente no domingo e 25 faltaram, de acordo com o gerente Michel Cherton. Ainda não há um balanço desta segunda-feira.

No momento em que o hotel de luxo foi invadido, 1.500 pessoas estavam hospedadas. Muitas participavam de um congresso de odontologia. Os clientes foram orientados a ficarem trancados nos quartos. Policiais militares libertaram as vítimas e prenderam os criminosos após três horas de negociação. Apesar do susto, ninguém ficou ferido.

Cerca de 60 bandidos saíam de um baile funk na favela do Vidigal e retornavam para a favela da Rocinha, por volta das 8h20, quando encontraram com policiais militares que faziam patrulhamento de rotina na região.

Houve intenso tiroteio, que levou pânico a moradores, turistas e motoristas. Uma mulher que integrava o comboio morreu e seis pessoas ficaram feridas, sendo quatro policiais militares.

O resto do bando conseguiu fugir e está sendo procurado. A Polícia Civil vai pedir nesta segunda-feira as imagens de câmeras de segurança de prédios vizinhos ao hotel InterContinental para tentar a identificação.

Polícia investiga se Nem estava em comboio

Polícia usará câmeras para identificar bando
A Polícia Civil ainda investiga se o chefe do tráfico da favela da Rocinha, Antônio Bonfim Lopes, conhecido como Nem, estava entre o bando que entrou em confronto com policiais militares.

PMs que estavam no local informaram à Rede Record que um dos suspeitos gritou para o bando no momento do confronto: "Proteja o chefe! Proteja o chefe!". Nem estaria dentro de uma van que conseguiu escapar do cerco policial.

De acordo com investigações, Nem assumiu o controle da venda de drogas na favela da Rocinha em 2007 e é um dos bandidos mais procurados do Rio de Janeiro. Várias operações, uma delas com 400 policiais, já foram realizadas na comunidade para tentar capturá-lo. O Disque-Denúncia oferece recompensa de R$ 2.000 por informações que levem à prisão do suspeito. Ele também é conhecido pelo perfil violento e é protegido por cerca de 200 homens.

Durante todo o fim de semana, a segurança particular foi reforçada nas proximidades do hotel. Duas vituras da PM permanecem no local. O clima é de tranquilidade.

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