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Domingo, 21 de julho de 2024

Notícias | Política BR

Mercadante prevê agenda semanal com Lula e Dilma em SP

O candidato do PT ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante (PT), afirmou nesta segunda-feira (23), em São Paulo, que pretende fazer pelo menos uma agenda por semana ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da candidata à presidência Dilma Rousseff (PT). Segundo ele, a campanha deve se concentrar na região metropolitana de São Paulo e nas principais cidades do interior paulista.


O petista espera que a exposição que teve ao lado de Lula e Dilma ajude a impulsionar a sua campanha. "Esses eventos conjuntos ajudam a dar mais visibilidade à campanha eleitoral de São Paulo. Aos poucos, as pessoas começam a se interessar, a campanha começa a ganhar corpo, principalmente entre os meios de comunicação. Fizemos agenda sexta, sábado, e hoje pela manhã. Eu acho mais provável que a gente tenha uma eleição em dois turnos e é nisso que nós estamos confiantes", disse.

Mercadante disse que o fato de Dilma ter acompanhado o seu adversário Paulo Skaf em uma visita ao Senai nesta segunda-feira, foi visto com tranquilidade. "É legítimo que ela o acompanhe, já que o PSB está engajado na sua candidatura. Inclusive nos comícios que fizemos, o Paulo (Skaf) está convidado. Não há nenhum veto em relação a ele".

Nesta segunda, a secção paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP) lançou uma campanha para incluir a Justiça como um dos temas prioritários no debate eleitoral deste ano.

Todos os candidatos ao governo foram convidados para abordar o assunto e o primeiro a debater o tema foi Mercadante, que criticou a greve do judiciário que se aproxima do quarto mês em São Paulo.

"É indispensável que haja diálogo na greve do judiciário. O Direito das pessoas está sendo prejudicado. Quero fazer um apelo pela negociação e saída negociada. O funcionalismo de São Paulo não tem tido o tratamento que deveria ter", afirmou.

O presidente da OAB-SP, Luiz Flávio Borges D'Urso, afirmou que não concorda com o impasse da greve e que os maiores prejudicados são a população e os escritórios de advocacia.

"Uma greve desse porte faz com que haja um atraso de cerca de um ano e meio nos processos. É muito difícil aceitar isso", disse. "Entre a OAB e o Estado não há dificuldades de diálogo, mas não é o que acontece com a categoria".
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