A situação do aterro da Cuiabá é de emergência e até o momento a Prefeitura Municipal ainda não sabe onde serão depositadas as 470 toneladas de resíduos sólidos produzidos por dia na cidade. Apesar do limite de vida últil ter terminado, o prefeito Wilson Santos garante que os estudos estão sendo realizados e já nos próximos dois meses, um novo local estará definido.

O aterro sanitário foi motivo de muita polêmica no decorrer deste ano, principalmente, devido algumas irregularidades apontadas pela Sema, e ainda por indícios da contaminação das águas subterrâneas pelo chorume, líquido poluente de cor escura e odor ruim, originado do processo de decomposição de resíduos orgânicos. A Sema determinou que a Prefeitura encontrasse um novo local, prazo que expirou este mês e até então, não se sabe em qual área servirá para abrigar os resíduos a capital mato-grossense.

Em entrevista ao site Olhar Direto, Wilson disse que está aguardando o EIA/Rima, que definirá a área ideal do aterro e que foi realizada licitação e a contratação de uma empresa para elaborar os estudos e verificar a melhor área.

Até que o novo local seja encontrado, licenças ambientais foram emitidas pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) permitindo que a atual área utilizada na compostagem, também sirva como aterro. O lixo será destinado para a nova célula que está sendo construída, a partir de fevereiro.

Além disso, a Sema também aprovou um projeto da Secretaria Municipal de Infra-Estrutura (Seminfe), sobre uma outra área dentro do próprio aterro seja também utilizada. Os dois locais não apresentaram contaminação e foram aprovados para ser operados.

Cerca de 434 mil toneladas são recolhidas de Cuiabá mensalmente. O aterro sanitário funciona com a licença ambiental emitida em dezembro de 2007. O documento autoriza a operação em 2 hectares, dos quais 1 será ocupado até novembro deste ano e outro está dentro de uma propriedade particular.