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Domingo, 21 de julho de 2024

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Pesquisa: 58,4% dos brasileiros não sabem cantar o hino nacional

Dados do Projeto Brasilidade revelam que o Hino Nacional, um dos principais símbolos do Brasil, é uma incógnita para 58,4% dos brasileiros; apenas 21,7% revelam saber a letra na íntegra. Os mais jovens, as pessoas com maior escolaridade e os das classes A e B são os que mais dizem saber cantar. Desenvolvido pela República – Opinião dos Brasileiros, empresa especializada em pesquisa de opinião, o Projeto Brasilidade analisa em profundidade a autopercepção do brasileiro hoje, após 20 anos de democracia e de estabilização econômica no País.


São Paulo, 2 de setembro de 2010 – Uma pesquisa inédita que integra o Projeto Brasilidade revela que o Hino Nacional não está, definitivamente, no gosto musical popular. Um dos principais símbolos do Brasil ainda é uma incógnita para 58,4% dos brasileiros – percentual que afirma não saber a letra na íntegra ou conhecer apenas trechos. Entre os entrevistados, apenas 21,7% revelaram saber toda a letra; cerca de 19,9% informaram que sabem quase toda a letra; 47,3% disseram que sabem alguns trechos; e 11,1% afirmaram que não sabem nenhum trecho. Exclusiva, a pesquisa foi conduzida pela empresa República – Opinião dos Brasileiros, no primeiro semestre de 2010, com módulos qualitativos e de quantificação, com quatro grupos focais e 1.272 entrevistas. Parte do Projeto Brasilidade, o levantamento analisa em profundidade a autopercepção do brasileiro hoje, após 20 anos de democracia e de estabilização econômica no País.

Segundo o sociólogo e cientista político Rodrigo Mendes Ribeiro, coordenador da pesquisa e diretor-geral da República, entre os brasileiros com curso superior completo, o índice dos que sabem cantar o hino nacional é de 45,1% contra 26,5% e 27,4%, respectivamente, dos que sabem a letra praticamente inteira e alguns trechos. “Nesse nível de escolaridade, nenhum entrevistado afirmou não saber o hino nacional.O índice mais alto dos que não sabem nenhum trecho do hino, ou seja, 39, 2%, está entre os analfabetos, com primário incompleto e os que cursaram até a terceira série fundamental”, detalha Mendes, acrescentando que quanto maior a escolaridade, menor o índice de pessoas que afirmam não saber a letra do hino na íntegra.

Na análise da faixa etária, a pesquisa revela que os mais jovens são os que mais têm conhecimento da letra do Hino Nacional – entre os 18 anos e 24 anos, 29,7% sabem a letra na íntegra contra 11,3% dos com idade entre 65 anos e 70 anos. A porcentagem mais baixa entre os que não sabem nenhum trecho está também entre os mais jovens; 3,6% (25 a 29 anos). Em contrapartida, o índice mais alto entre os que não sabem o Hino (20,3%) na faixa etária 60 anos e 64 anos.

Sobre a REPÚBLICA – Opinião dos Brasileiros

A República é uma empresa de pesquisa de opinião pública especializada na alma do brasileiro. Comprometida com o País e a sociedade, a República desenvolve estudos relevantes sobre o que pensa e sente o brasileiro. A singularidade do brasileiro que transcende as diferenças de gênero, idade, escolaridade, renda e religião é matéria-prima para uma investigação que associa a pesquisa tradicional à estatística, sociologia, neurociência, antropologia, economia e ferramentas diferenciadas de pesquisa. A série Estudos da República tem a proposta de ir além das fronteiras das pesquisas convencionais para construir um referencial único como base de sustentação para projetos a serem conduzidos para universidades, governos, empresas e organizações da sociedade; estudos que se tornam instrumento da construção de um país melhor.

Com um sistema de inteligência em estratégia, a República tem como objetivos: compreender padrões de comportamento da sociedade; identificar tendências sociais; estruturar um banco de dados que permita acompanhar a evolução da sociedade brasileira; ajudar a produzir uma agenda positiva de fortalecimento da autoestima do povo; permitir uma reflexão crítica das raízes da identidade nacional; e contribuir para a formação de uma cidadania ativa e consciente. Dirigida pelo sociólogo e mestre em Ciência Política, Rodrigo Mendes Ribeiro, a República tem sede em São Paulo e escritórios no Rio Grande do Sul (Porto Alegre) e Minas Gerais (Belo Horizonte).


Sobre o PROJETO BRASILIDADE

O Projeto Brasilidade, primeiro da série Estudos da República, baseia-se na pesquisa minuciosa da autopercepção do brasileiro, investigando o impacto de duas décadas de democracia e de estabilidade econômica na identidade e na autoestima nacional. Brasilidade parte do estudo das raízes do Brasil – por da obra de autores clássicos como Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Hollanda, Darcy Ribeiro e Roberto DaMatta – para abrir um diálogo com os brasileiros. Concluído em 2010, o Projeto Brasilidade integrou uma equipe multidisciplinar composta por antropólogos, psicólogos, cientistas políticos e sociólogos, entre outros estudiosos, para iniciar o processo de pesquisa com brasileiros de todas as regiões do País. Hoje, Brasilidade revela o que significa ser brasileiro no século 21, redescobrindo o “jeitinho brasileiro” e rompendo antigos estereótipos da alma nacional.

O banco de conhecimento gerado é rico, surpreendente e demolidor de preconceitos; conhecimento que derruba mitos e estabelece novos parâmetros para entender como o brasileiro se sente perante o mundo e a si mesmo. Entre as perguntas que motivaram a profunda investigação da alma verde-e-amarela estão: Como o brasileiro vê o País e o seu futuro dentro dele? Como toma decisões? Como reage diante dos estímulos da comunicação? e O que é a brasilidade, esse amálgama que leva pessoas tão diversas a identificar-se como uma só nação?


Rodrigo Mendes Ribeiro

Sociólogo e cientista político com MBA em Marketing e mestre em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Rodrigo Mendes Ribeiro é diretor-geral da República – Opinião dos Brasileiros, empresa de pesquisa de opinião pública. Desde 2004, o sociólogo e cientista político – que participou de mais de 500 projetos de pesquisa em todo o Brasil – coordena as pesquisas de concepção e avaliação da campanha de esclarecimento ao eleitor “Vota Brasil”, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Professor de pós-graduação na UFMG, Ribeiro atuou como professor de pós-graduação em várias universidades e é autor dos livros Marketing Político – o poder da estratégia nas campanhas eleitorais e Marketing eleitoral: aprendendo com campanhas municipais vitoriosas. Desde 2002 é diretor da Associação Brasileira de Consultores Políticos em Minas Gerais.
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