Embora os números não sejam recentes, o último levantamento do Ministério da Saúde mostra que, entre 2000 e 2007, Mato Grosso registrou 7.469 óbitos infantis (crianças com menos de um ano de idade). No ranking estadual, o maior número de mortes ocorreu nos municípios de Cuiabá (1.313), Várzea Grande (639), Rondonópolis (407), Cáceres (319) e Sinop (257).

Neste período, foram investidos no Estado cerca de R$ 6,2 milhões em diversas ações desenvolvidas pelo Ministério da Saúde, como ampliar e qualificar as equipes neo-natais, bancos de leite e leitos de UTI e UCI; instalar comitês estaduais e hospitalares de mortalidade materna e neonatal; e ampliar a cobertura e qualificar a de Saúde da Família (ESF).

Para o combate à mortalidade infantil, o Ministério priorizou os municípios de Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Cáceres, Sinop, Barra do Garças, Tangará da Serra, Alta Floresta, Juína, Poconé e Sorriso.

Segundo levantamento do Ministério, as equipes do programa saúde da família saltaram de 166 para 180. Os leitos de UTI neonatal passaram de 58 para 143 e os bancos de leite humano passaram de três para quatro.

O Pacto pela Redução da Mortalidade Infantil Nordeste-Amazônia Legal faz parte de um compromisso mais amplo, liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para acelerar a redução das desigualdades regionais. O Compromisso visa construir uma estratégia com Governadores do Nordeste e Amazônia Legal para acelerar a redução do analfabetismo e da mortalidade infantil, erradicar o sub-registro civil e fortalecer a agricultura familiar.