Olhar Direto

Quarta-feira, 17 de julho de 2024

Notícias | Coluna do Auro Ida

Mauro Mendes, Pedro Taques e os aloprados

Os candidatos ao governo e ao senado da coligação Mato Grosso Melhor para Você, respectivamente, Mauro Mendes e Pedro Taques, assistiram passivamente a agressão sofrida pelo fotógrafo Guilherme Filho, durante uma carreata da aliança no bairro Pedra 90. A atitude dos dois não combina com o perfil deles sempre voltado a justiça e a legalidade.


O Mauro Mendes sempre me impressionou pela firmeza na defesa das suas idéias, a inteligência e o senso de justiça. Nunca o vi tergiversar sobre nenhum assunto. Não sei o que aconteceu, mas as fotos do episódio me deixou decepcionado. É possí­vel ver o candidato socialista sorrindo da pancadaria que ocorria ao lado da camionete em que estava. Não sei se era de aprovação ou não. O fato é que havia um que de satisfação.

Não sei também o que Guilherme Filho estava fazendo no Pedra 90. Indepedente disso, porém, não se justifica que um bando de aloprados, ligados a coligação, partisse para a agressão. O que me deixa pasmo é o fato do grito de guerra ter partido do Robertinho, liderança comunitária do Centro América, um personagem folclórico no meio político pela sua postura estabanada.

Nas eleições de 2006, os aloprados do PT quase inviabilizaram a reeleição do presidente Lula. Agora, com ação dessa turma da coligação Mato Grosso Melhor para Você, deixou Mauro Mendes numa saia justa. O episódio pode parecer insignificante, mas as grandes lideranças se impõe, principalmente, desde um desafio pequeno até os maiores.

Ignorar ou apoiar disfarçadamente a "guerra campal" que houve não é inadmissí­vel para quem deseja comandar o Estado. No ato, mostrando a sua autoridade, Mauro Mendes deveria ter intercedido e evitado que o repórter fotográfico fosse agredido e ter os seus equipamentos destruí­dos. É lamentável que não tenha feito nada para impedir a ação dos aloprados da sua coligação e, segundo informações, compostos de policiais que deveriam estar nas ruas dando segurança para a população.

É triste ver que existe um fosso, quase intrasponível, entre o discurso e a prática. O discurso de novo, do diferente, não coaduna com a prática de sempre, da baixaria, das agressões e a luta do poder pelo poder. O novo nasceu velho como o filme "A Incrí­vel História de Benjamim Button".
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