Quase cinco anos se passaram e ninguém reclamou a bolada de R$ 1,7 milhão apreendida pela Polícia Federal em poder de Gedimar Passos e ValdeBran Padilha, no episódio que ficou conhecido como o dos ‘aloprados do PT’. No entanto, segundo revela reportagem de
O Globo, o dinheiro pode ser destinado a uma instituição de Cuiabá.
O Ministério Público Federal encaminhou esta semana uma petição à Justiça Federal definir um destino ao montante. As autoridades devem nomear uma entidade filantrópica a ser beneficiada. Ainda será definido se a instituição agraciada será de São Paulo, onde ocorreu a apreensão, ou em Cuiabá, onde o caso é investigado.
A apreensão aconteceu em 15 de setembro de 2006, em plena campanha eleitoral. Na manhã daquele dia, policiais federais entraram no hotel Íbis, em São Paulo, flagrando Valdebran e Gedimar com duas grandes malas carregadas de dinheiro.
No apartamento 479, onde estava Gedimar, os agentes encontraram US$ 139 mil e R$ 410 mil. No apartamento 475, eles surpreenderam Valdebran com US$ 109,8 mil e R$ 758 mil. Em depoimento, ambos disseram que estavam apenas "guardando" as malas para terceiros.
As investigações da PF descobriram que o dinheiro seria para pagar um dossiê com informações comprometedoras a respeito de aliados de Serra. O material havia sido produzido pelos empresários Luiz Antônio e Darci Vedoin, donos da empresa Planam, acusada de ser o centro de uma organização criminosa que vendia ambulâncias ao poder público a partir de emendas parlamentares e licitações fraudadas. As informações são de
O Globo.