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PAGOT

Brasil caminha rumo a um novo modelo de concessão rodoviária

16 Set 2010 - 15:46

De Brasília - Marcos Coutinho e Vinícius Tavares

O Brasil caminha para um novo modelo de concessão rodoviária. A declaração é do diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, que reuniu a imprensa, em Brasília, para analisar os resultados da pesquisa da pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT). O levantamento da CNT revela uma melhoria significativa na qualidade das rodovias brasileiras.


“A pesquisa CNT mostra que o Brasil está no caminho certo em relação à recuperação de sua malha rodoviária. Estamos fazendo os investimentos de forma adequada, aumentando a capacidade para o transporte de cargas. Sem dúvida, caminhamos para um novo modelo de concessão rodoviário”, afirmou.

Acompanhado do secretário executivo do Ministério dos Transportes, Mauro Barbosa, o diretor-geral do Dnit adiantou que uma das propostas que estão sendo estudadas pelo governo em relação ao novo modelo de concessão de rodovias se refere à manutenção das estradas.

“Ao invés de concedermos toda rodovia para as empresas cobrarem o pedágio, estudamos uma forma de fazermos contratos para que as empresas façam a manutenção e cobrem apenas um pequeno pedágio, a um custo menor, para bancar a manutenção das rodovias”, salientou.

Apesar de o resultado final da pesquisa mostrar avanços na série história sobre os investimentos e q qualidade das estradas, Pagot Lamenta que os dados sejam utilizados pela CNT de forma inadequada.

“Esta é a décima quarta edição da pesquisa e ela não diferencia as estradas concessionadas das rodovias estaduais e federais. É preciso fazer esta consideração para que sejam analisados de uma forma mais clara os impactos dos investimentos federais para o setor rodoviário”, destacou.

Segundo projeções do Dnit, até o final de 2014, 85% das rodovias devem estar em com estado de conservação, 10% em estado regular e apenas 5% em condições ruins. O estágio atual é de 57% em bom estado, 30% em situação irregular e 13% em péssimas condições.

Luiz Antônio Pagot ressalva que esta projeção leva em consideração apenas os investimentos que estão sendo feitos em melhoria e conservação. Não são avaliadas condições climáticas nem econômicas que levem a um aumento anormal do tráfego de veículos em decorrência de problemas econômicos, como o caos aéreo de 2008, por exemplo.
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