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Domingo, 21 de julho de 2024

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'Ela vai ser crucificada', diz advogado de Adeildda

O advogado de Adeildda Ferreira Leão dos Santos, funcionária do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) emprestada à Receita Federal de Mauá, Marcelo Panzardi, disse nesta quinta-feira (16) acreditar que sua cliente será “crucificada” após a conclusão das investigações sobre a quebra de sigilo fiscal de pessoas ligadas ao PSDB. “Eu acredito que no processo administrativo, até conforme nós já vínhamos conversando sobre isso, ela vai ser crucificada nesse processo.

O advogado de Adeildda Ferreira Leão dos Santos, funcionária do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) emprestada à Receita Federal de Mauá, Marcelo Panzardi, disse nesta quinta-feira (16) acreditar que sua cliente será “crucificada” após a conclusão das investigações sobre a quebra de sigilo fiscal de pessoas ligadas ao PSDB.


“Eu acredito que no processo administrativo, até conforme nós já vínhamos conversando sobre isso, ela vai ser crucificada nesse processo. Ao ser perguntado como ela seria "sacrificada", ele respondeu: "Vai ser demitida. Já foi afastada”. Do computador de Adeildda foram acessados dados sigilosos de várias pessoas ligadas a José Serra, candidato do PSDB à Presidência.

Nesta quinta-feira, ela prestou depoimento à Polícia Federal em São Paulo. Segundo seu advogado, o depoimento durou quase cinco horas. Aldeidda chegou às 9h na Polícia Federal e deixou o prédio por uma saída lateral, sem ser vista.

Segundo Panzardi, Adeildda está sendo “útil” para a investigação da Polícia Federal. “Eu diria até que está sendo de certa forma até determinante”, declarou. O advogado afirmou que teve acesso completo aos autos da investigação, mas que não pode divulgar o teor do depoimento para não atrapalhar as investigações.

Panzardi disse que Aldeidda apenas “seguia ordens” na Receita. “Ela é uma vítima do sistema. Não tenho dúvidas, porque ela cumpria ordens, solicitações, enfim." Adeildda não trabalha desde o começo das investigações, a pedido da Receita, informou. Segundo ele, Adeildda está “muito deprimida” e “chateada”.

Panzardi disse que a investigação do caso pela Corregedoria da Receita Federal está defendendo os funcionários do órgão. “A Receita está tentando tirar um pouco o foco de seus funcionários, vide o caso dos acessos em Formiga [MG], que não foram investigados ainda a fundo. Então nós percebemos que existe uma... não digo que seja de forma escancarada ou dolosa, mas estão tentando de alguma forma proteger a instituição da Receita Federal”, afirmou.

O G1 entrou com contato com a Receita Federal para comentar as declarações do advogado e aguarda retorno.
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