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Domingo, 21 de julho de 2024

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‘Temos uma frase, não um fato’, diz Temporão de denúncias sobre Tamiflu

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, voltou a dizer nesta segunda-feira (20) que a Casa Civil não participou da compra do remédio Tamiflu, indicado em casos de gripe H1N1. Segundo ele, as denúncias se baseiam apenas em um depoimento, não um fatos.


“A Polícia Federal está apurando, mas o que nós temos é uma frase, não é um fato. [...] Todo o processo foi conduzido exclusivamente entre o Ministério da Saúde e a Roche do Brasil no nível mais alto da sua direção”, afirmou, após apresentação de um balanço do Plano Nacional de Enfrentamento ao Crack.

De acordo com Temporão, a compra do remédio Tamiflu foi feita exclusivamente com recursos do Ministério da Saúde. “[O contrato foi realizado] sem nenhum tipo de participação da Casa Civil. Com orçamento próprio do ministério da Saúde, por decisão do ministério, contrato entre o ministério e a empresa, pagamento diretamente à empresa pelo Ministério da Saúde”, destacou.

Reportagem da revista “Veja” diz que funcionários da Casa Civil teriam recebido no ano passado propina pelo contrato emergencial de compra do medicamento Tamiflu, entre eles Vinicius de Oliveira Castro, compadre e apontado como sócio de Israel Guerra, filho da ex—ministra da Casa Civil, Erenice Guerra. A denúncia, segundo a revista, partiu de Marco Antônio Oliveira, tio de Vinícius, e ex-diretor dos Correios, demitido do cargo por Erenice.

Na última quinta-feira (16), foi a vez de Erenice deixar o cargo. Ela apresentou carta de demissão cinco dias depois das primeiras denúncias de que o filho dela teria negociado contratos de empresas privadas com órgãos públicos e estatais mediante pagamento de comissão.

Plano contra o Crack

Nesta tarde, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou da abertura de editais para a implantação nos municípios brasileiros de 6,12 mil leitos previstos no Plano de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas. Além da oferta de leitos, a iniciativa inclui a ampliação dos serviços e a qualificação de toda a rede com um investimento de mais de R$ 140 milhões da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e do Ministério da Saúde.

Durante o evento, a coordenadora do plano contra o crack, Paulina Duarte, lembrou as metas do programa, lançado em maio deste ano.
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