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Domingo, 21 de julho de 2024

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Proteste confirma insegurança dos nossos carros

Foto: Reprodução

Proteste confirma insegurança dos nossos carros
A revelação da insegurança dos carros feitos no Brasil, feita ontem pela Latin NCAP e a Proteste, surpreendeu quem acreditava que estava melhor protegido com as novas gerações de veículos.


As montadoras costumam equiparar os carros feitos aqui com os produzidos em suas matrizes, nos Estados Unidos, Japão e Europa, argumentando que os nossos carros estão no mesmo nível dos vendidos no primeiro mundo. A apresentação feita ontem desmonta essa tese.

O Latin NCAP é o programa de avaliação de carros novos na América Latina com o apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento e em parceria com associações de consumidores de vários países, incluindo a Proteste do Brasil. Trabalha em parceria com o Euro NCAP, que forneceu o conhecimento e a estrutura técnica: os testes foram feitos na Alemanha.

A apresentação também desmentiu a idéia de que carros maiores seriam mais seguro que os populares.

O Corolla ganhou quatro estrelas para os ocupantes do banco dianteiro e apenas uma para os dos bancos traseiros.

O Gol e o Palio tiveram três estrelas na dianteira e duas na traseira (Todos os carros avaliados estavam aquipados com airbag). Quer dizer: os passageiros de trás estariam mais seguros no Gol do que no Corolla.

A Meriva ganhou três estrelas na frente duas na traseira e o Peugeot 207 ficou com duas na frente e duas atrás.

Só num aspecto as informações reveladas ontem batem com a crença do consumidor: a de que os carros chineses são os mais inseguros do mercado. Não podemos generalizar, mas pelo menos o modelo chinês submetido aos testes de impacto, o Geely CK, revelou-se uma tragédia em termos de segurança. Numa batida a 64 quilômetros por hora não sobra ninguém pra contra a história.

Jean Marie Mortier, coordenador do Latin NCAP, destacou a importância do consumidor ter acesso a essas informações para escolher um carro seguro e poder pressionar os fabricantes a oferecer mais segurança ao usuário. Disse também que o consumidor deve se preocupar mais com a segurança do que com os itens de conforto.
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