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Quarta-feira, 24 de julho de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

Município fluminense promove campanha de conscientização sobre hepatite

Uma campanha de conscientização sobre os riscos das hepatites B e C está sendo realizada hoje (26) no município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Até o fim da tarde, profissionais de saúde e voluntários distribuem preservativos e folders sobre os meios de transmissão das doenças. Também estão sendo feitos testes para identificar portadores da hepatite C e aplicadas doses da vacina contra hepatite B.


De acordo com o Ministério da Saúde, aproximadamente 2 milhões de pessoas são portadoras crônicas de hepatite B no Brasil. Em todo o mundo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) calcula que cerca de 400 milhões estão cronicamente infectadas pelo vírus da doença.

Segundo a diretora de Vigilância em Saúde de Duque de Caxias, Sandra Vitória Martins, é fundamental alertar a população sobre a necessidade da prevenção.

“Estamos aplicando a vacina, mas o nosso principal objetivo é informar as pessoas sobre a existência da doença, quais são as formas de transmissão e como evitar o contágio. Como é uma doença sexualmente transmissível, o uso do preservativo é fundamental. Além disso, profissionais de saúde, manicures e outros que têm contato com sangue também precisam se imunizar ou fazer uso de equipamentos de proteção individual, como luvas”, afirmou.

No mês passado, a Secretaria de Saúde da capital fluminense também promoveu uma campanha para vacinar adolescentes de 11 a 19 anos. As doses foram oferecidas em escolas, postos de saúde e abrigos. De acordo com a secretaria, essa faixa etária merece especial atenção por não estar totalmente imunizada, já que a vacina faz parte do calendário nacional desde o ano de 2001.

O coordenador do Programa Nacional de Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Ricardo Gadelha, ressaltou que os esforços devem se concentrar em jovens e adolescentes porque o início da vida sexual se dá em idades cada vez mais precoces. Ele lembrou que a partir do ano que vem o ministério vai ampliar a faixa etária para vacinação gratuita. Em 2011, a imunização passará a englobar jovens adultos de 20 a 24 anos, e, até 2012, de 25 a 29 anos.

Gadelha destacou, ainda, que não há vacina contra a hepatite C, que é transmitida principalmente pelo contato com o sangue de pessoas doentes.

“Por isso é fundamental que não sejam compartilhados objetos cortantes, como lâminas de barbear, equipamentos de manicures e podólogos, instrumentos para colocação de piercing e realização de tatuagens”, alertou.

“É preciso estar atento porque a doença evolui de uma forma muito lenta e os sintomas geralmente não aparecem. Além disso, os dois tipos [B e C] podem evoluir para casos de cirrose ou câncer de fígado”, acrescentou.

Quando presentes, os sintomas podem variar entre mal-estar, dor de cabeça, febre baixa, falta de apetite, cansaço, fadiga, dor nas articulações, náuseas, vômitos, desconforto na região do fígado, entre outros.
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