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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

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Corpo do suspeito de estuprar menina de 9 anos segue no IML do Rio

O corpo do marceneiro Jonas Marcolino da Silva, que confessou ter estuprado a menina Camila Evangelista da Conceição, de 9 anos, na Gamboa, Zona Portuária do Rio, ainda não foi liberado do Instituto Médico Legal (IML). O suspeito foi encontrado morto, no sábado (6), na cela em que estava preso no presídio Ary Franco, em Água Santa, no subúrbio.


De acordo com a Polícia Civil, até o início da tarde desta segunda-feira (8), a família do marceneiro ainda não havia ido ao local para fazer o reconhecimento do corpo.

A previsão é de que o laudo do IML sobre a causa da morte do marceneiro fique pronto em 10 dias. De acordo com informações da Divisão de Homicídios (DH), o marceneiro foi achado enforcado com um lençol e a principal suspeita é de que ele tenha se matado.

Imagens
No dia 3 de novembro, a Polícia Civil divulgou imagens que mostram o momento em que um homem deixa o corpo da menina no lixo. Segundo a polícia, o homem que aparece na gravação é o marceneiro Jonas Marcolino da Silva.

Ao ser preso, o suspeito chegou a falar em suicídio. "Agora eu quero morrer. Usei drogas e bebi muito e quando eu bebo fico muito perturbado. Estava alterado e nervoso e não lembro de muita coisa. O que fiz foi uma maldade", contou ele na delegacia.

As imagens mostram o acusado puxando um carrinho de rolimã com um um isopor. Depois, ele abre a caixa, retira o corpo e o joga no lixo. A vítima foi encontrada morta no dia 1º de novembro, na Gamboa, no Centro.

Estupro e homicídio
Segundo a polícia, ele seria indiciado por estupro de vulnerável e homicídio duplamente qualificado por motivo fútil, cujas penas podem chegar a 45 anos de prisão, segundo o delegado Felipe Ettore, titular da Delegacia de Homicídios (DH) do Rio. Ele foi preso na manhã de 2 de novembro.

Agentes da DH e policiais militares do 5º BPM (Praça da Harmonia) chegaram ao acusado com a ajuda de moradores. O homem, que trabalhava como marceneiro e morava em um quarto alugado no Morro da Providência, no Centro da cidade, tinha voltado à residência na terça, quando foi denunciado por moradores aos policiais que estavam fazendo diligências no local.

De acordo com a polícia, ao ser preso, o marceneiro disse que aliciou a menina com R$ 20 e a levou para seu quarto. Ele disse ainda que a matou porque ela gritou.

Criança desapareceu no fim de outubro
A menina era moradora do Morro da Providência, no Centro, área vizinha ao local onde o corpo foi encontrado. Segundo Thaideth Duarte, subcomandante da Unidade de Polícia Pacificadora da Providência, a menina estaria desaparecida desde a noite do dia 31 de outubro. Ela teria ido à uma festa com os pais na Rua Barão Félix, nas proximidades da comunidade da Providência, quando saiu para andar de bicicleta e sumiu. Apesar do desaparecimento, os pais não teriam feito qualquer comunicado à polícia.

A assessoria da UPP informou que a região onde a menina desapareceu não faz parte da área de atuação da unidade da Providência. Mesmo assim, nenhum órgão policial foi avisado sobre o desaparecimento, ainda segundo a assessoria.
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