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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

Notícias | Coluna do Auro Ida

COLUNA DO AURO

Onze partidos disputam espaço no primeiro escalão do staff

O governador reeleito Silval Barbosa (PMDB) terá que ter muita habilidade para compor o seu secretariado para o segundo mandato. E, dessa forma, evitar a insatisfação dos 11 partidos que apoiaram a sua reeleição. O certo é que essas legensdas estão se mobilizando para "cobrar" espaço (leia-se cargos) no governo, que se instala a partir de 1º de janeiro de 2011.


As três principais agremiações (PR, PP e PT), além do PMDB, disputam as secretarias de Educação, Saúde e Infra-Estrutura. O presidente regional do PR, deputado federal Welligton Fagundes, defende a permanência do atual secretário de Infra-Estrutura, Arnaldo Souza. No entanto, Silval Barbosa o considera muito técnico para continuar frente a pasta e, novamente, ele deverá ser remanejado para a Seplan. Não se sabe se como titular ou adjunto.

Já o PP defende a indicação do deputado estadual eleito Ezequiel Fonseca para a Secretaria de Educação. O problema é que o parlamentar não está disposto a assumir o cargo, manifestando o desejo de exercer o mandato. A Seduc, que é hoje conduzida pelo PT, também  teminteresse ao petista Carlos Abicalil, caso não venha ocupar um cargo federal no governo Dilma Rousself.

O PT poderá ficar com a Saúde. Para atender os correligionários, o governador reeleito cogita criar novas pastas. É quase certo que as Secretaria de Infra-Estrutura e Desenvolvimento Rural serão desmembradas em duas. A primeira, dará lugar a de Transportes e de Cidades, enquanto a segunda a de Agricultura Familiar e a de Desenvolvimento Rural. Também está na pauta a divisão da Secretaria de Segurança Pública, com a criação da Justiça e a transformação da Secretaria de Projetos Estratégicos em Relações Institucionais.

O presidente regional do PMDB, deputado Carlos Bezerra, fortalecido com a sua reeleição e a eleição da sua esposa Teté Bezerra para a Assembléia Legislativa, teria reinvidicado a indicação do secretário de Agricultura Familiar. Essa é uma de suas bandeiras, desde a época em que foi governador de Mato Grosso (87-90). Por isso, a uma convicção na base governista de que a pasta ficará com o PMDB.

Os demais partidos deverão compor o segundo e terceiro escalões, já que, apesar de terem apoiado Silval Barbosa, não elegerem parlamentar tanto em ní­vel federal como estadual. Dos atuais membros, é certo que os secretários de Fazenda, Edimilson José dos Santos, de Indústria, Comércio, Pedro Nadaff, chefe da Casa Civil, Éder Moraes, e o de Segurança Pública, Diógenes Curado, deverão ser mantidos, além do retorno do jornalista Osmar Carvalho para comandar a Secretaria de Comunicação Social.

Há ainda a possibilidade do secretário de Meio Ambiente, coronel Maia, permanecer no posto, já que se comenta que o senador eleito Blairo Maggi defende a continuidade do seu trabalho. Mesmo com a pressão que vem recebendo, o chefe do executivo estadual vem "cozinhando" em banho maria a discussão da composição do seu "staff".

Ele já avisou que os secretários de Comunicação, Fazenda e Planejamento serão escolha pessoal e que aceita discutir politicamente os demais postos. Até agora, Silval Barbosa está uma "esfinge" quando o assunto é secretariado. Está deixando para a última hora e, talvez, assim evitar pressões maiores e insatisfações sejam explicitadas. Afinal, quando se trata de cargos, os partidos têm estômago de Avestruz e a fome de um Elefante. Ou seja: são insaciáveis e "comem" de tudo.
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