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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

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Meirelles reitera que não participará do governo de Dilma

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, deixou claro há pouco que não ocupará nenhum cargo na administração de Dilma Rousseff.

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, deixou claro há pouco que não ocupará nenhum cargo na administração de Dilma Rousseff.


Após o anúncio de sua substituição por Alexandre Tombini, várias especulações circularam em Brasília, de que Meirelles poderia assumir um ministério na área infraestrutura, como o de Transportes ou a Secretaria de Portos, ou então que seria indicado para assumir a embaixada do Brasil nos Estados Unidos.

Há pouco, durante solenidade de lançamento da segunda família de cédulas do real, Meirelles afirmou que 'o momento de sair é quando vai tudo bem'. 'Esse lançamento, por seu simbolismo, é o momento de eu encerrar minha carreira na administração pública federal', disse.

'Devo cumprir quatro meses de quarentena, mas prometo continuar tão ativo e tão estressado como sabem aqueles que me conhecem bem. Saio do governo com o sentimento do dever cumprido', afirmou.

Meirelles revelou ainda que vai escrever um livro sobre sua experiência à frente do Banco Central nos últimos oito anos e disse que reassumirá a presidência da ONG Viva o Centro, criada por ele.

Ao apresentar as novas cédulas de R$ 100 e R$ 50, Meirelles justificou que elas representam o padrão de modernidade, só agora lançadas para dar tempo à Casa da Moeda de adquirir equipamentos necessários para sua produção com os elementos mais modernos de segurança contra falsificações.

Ele lembrou que as novas cédulas serão substituídas gradativamente e vão conviver com as atuais, ao contrário do que aconteceu em planos econômicos no passado, em que houve necessidade de substituição rápida. Meirelles ressaltou ainda que o país viveu com seis padrões monetários diferentes nos últimos 30 anos por conta dos seguidos planos econômicos até a criação do real, que já dura 16 anos.

'O real se consolida como moeda forte e vem seguindo uma tendência de internacionalização, inclusive como reserva de valor dentro e fora do país. O que é consistente com o estado de excelência da nossa economia. Por isso, considero o lançamento da segunda família do real a síntese da minha gestão', ressaltou.
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