A tarifa cobrada dos proprietários de veículos para a inspeção veicular ambiental na cidade de São Paulo será mantida em R$ 56,44 no próximo ano, de acordo com portaria publicada no Diário Oficial do município, na sexta-feira (24).

A expectativa era de que a taxa tivesse um aumento a partir de 1º de janeiro, podendo chegar a R$ 62,10, com base na inflação medida pelo IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), segundo contrato firmado pela Prefeitura de São Paulo com a empresa Controlar, que realiza as vistorias.

O indicador aumulou nos últimos 12 meses inflação de 10,2%. A Controlar chegou a informar que a data do reajuste estava confirmada, mas a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente ainda precisava aprovar a nova tarifa.



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Radares começam a multar por inspeção
Na portaria, o secretário do Verde e do Meio Ambiente, Eduardo Jorge, informa que o valor da tarifa será mantido até a “conclusão da análise do estudo de reequilíbrio econômico-financeiro do contrato” com a controlar.

Desde o dia 6 de dezembro, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) começou a usar radares para multar quem ainda não fez a inspeção. São 177 equipamentos que têm o sistema de LAP (Leitura Automática de Placas) e que vão fiscalizar a regra, de modo semelhante ao que acontece com o rodízio.

A multa para quem for pego circulando com o carro sem estar com a inspeção em dia é de R$ 550.

A inspeção veicular ambiental é obrigatória para todos os veículos registrados na cidade de São Paulo. Um cronograma foi estabelecido no início do ano, de acordo com o final da placa.

Os proprietários devem agendar a inspeção no site da empresa responsável (www.controlar.com.br). A taxa de R$ 56,44, ao contrário dos outros anos, não será devolvida pela Prefeitura após a aprovação do veículo