Neste 1 de janeiro também tomaram posse os governadores eleitos e reeleitos. Muitos assumiram o cargo logo nas primeiras horas da madrugada.

Uma festa depois da outra. No Acre, a cerimônia de posse foi marcada para depois da queima de fogos. O governador Tião Viana, do PT, queria viajar para Brasília para ver Lula passar a faixa presidencial a Dilma Rousseff.

Pelo mesmo motivo, foram de madrugada às posses de Camilo Capiberibe, do PSB, no Amapá, e de Roseana Sarney, do PMDB, no Maranhão.

No Tocantins, teve confusão. O ex-governador, Carlos Gaguim, do PMBD, deixou a faixa com um cinegrafista. Ela acabou sendo entregue ao novo governador, Siqueira Campos, do PSDB, por estudantes. "Nada tenho contra, não vou recriminá-lo. Não sei o que houve", declara Siqueira Campos.

O governador de Sergipe, Marcelo Déda, levou o filho Matheus para a cerimônia. Ao nascer, o bebê passou 20 dias na UTI. "Eu quero simbolizar que hoje também é um dia de superação. Matheus é meu símbolo pessoal de coragem e de luta", afirma Marcelo Déda, do PT.

No mesmo horário em que Dilma Rousseff recebia o cargo de presidente, em Brasília, o governador reeleito de Minas Gerais, Antônio Anastasia, do PSDB, era empossado.

No Rio de Janeiro, o governador reeleito Sérgio Cabral, do PMDB, classificou a violência no estado como uma página virada e lembrou o jornalista da TV Globo assassinado no Rio. "E hoje eu poderia dizer à sua família e ao Brasil que a memória de Tim Lopes foi honrada”, declarou.

Em São Paulo, as cerimônias de posse e transmissão de cargo ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) duraram quatro horas.

Este é um momento simbólico da cerimônia. Depois dos discursos, Geraldo Alckmin e Alberto Goldman saem por alguns minutos do auditório. O governador vai se despedir do ex-governador na porta do Palácio dos Bandeirantes. “É preciso construir todos os dias a força do governo, no diálogo permanente com a sociedade”, discursou.