O novo secretário de Saúde do Estado e deputado federal reeleito, Pedro Henry, um dos maiores líderes do PP em Mato Grosso, confirmou, em entrevista ao
Olhar Direto, na manhã deste domingo (2), a indefinição acerca da permanência do secretário-executivo do Ministério das Cidades, Rodrigo Figueiredo, no cargo, sob Dilma Rousseff (PT).
Henry pretende aproveitar a posse do novo ministro das Cidades, Mário Negromonte, indicado pelo PP, nesta segunda-feira (3), para conversar com o membro do staff da presidente Dilma Roussef (PT) e com os demais dirigentes nacionais da sigla progressista para que Figueiredo seja mantido em detrimento de um aliado de Negromonte da Bahia, terra natal do ministro.
“A permanência dele (Figueiredo) ainda está indefinida. Amanhã (3), vou à posse no ministro e aproveitarei para falar com ele (Negromonte) para definirmos logo esse cenário”, reiterou Henry, por telefone à equipe de reportagem do
Olhar.
Além de questões políticas, a briga pela manutenção de Figueiredo no segundo escalão do governo petista se dá pela representatividade de Mato Grosso na esfera federal. Ocorre que até agora foi assegurada somente a permanência de Luiz Antônio Pagot no comando do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
Figueiredo, que era tido como “braço direito” do ex-ministro Márcio Fortes, ficou na “corda bamba” após o PP nacional ter indicado o nome de Mário Negromonte para o Ministério das Cidades. O novo ministro luta para contemplar seus aliados baianos com o cargo hoje do representante mato-grossense, embora antes apoiasse Figueiredo.
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