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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

Notícias | Mundo

Israel mata ministro do governo do Hamas em bombardeio em Gaza

O ministro palestino Said Siyam (Interior), integrante do governo do grupo radical islâmico Hamas na faixa de Gaza, foi morto nesta quinta-feira em bombardeiro aéreo israelense, de acordo com informações da TV do próprio Hamas. Siyam era o comandante das forças de segurança do Hamas, que têm aproximadamente 13 mil homens.


Conforme a TV, Siyam foi morto quando o prédio de três em que ele estava foi atacado por israelenses e, na sequência, desabou.

O Exército israelense realiza uma ofensiva contra o Hamas na faixa de Gaza há 20 dias. Desde o início da operação, a cúpula do grupo islâmico está praticamente desaparecida. Nesta quinta-feira, os militares israelenses cercaram uma propriedade do líder ideológico máximo do Hamas em Gaza, Mahmud al Zahar.

Nos 20 dias de ofensiva, os ataques israelenses mataram mais de mil palestinos e feriram mais de 4.000. De acordo com fontes médicas palestinas, 40% dos mortos são civis --para Israel, 75% são militantes do Hamas. Do lado israelense, 13 foram mortos, sendo três civis.
Nesta quinta-feira, Israel atacou, na Cidade de Gaza, o prédio-sede da UNRWA (a agência da ONU para refugiados palestinos), um hospital do Crescente Vermelho --a Cruz Vermelha dos países muçulmanos-- e um complexo com os escritórios das mídias árabes e ocidentais.

ONU
O diretor da UNRWA em Gaza, John Ging, diz que, na manhã desta quinta-feira, os tanques israelenses atiraram contra um gramado da sede da entidade na Cidade de Gaza e que, em seguida, miraram no depósito do prédio --o maior da ONU (Organização das Nações Unidas) naquela região.

Por causa das explosões, houve um incêndio de grandes proporções que destruiu os alimentos. Com o calor, o depósito de combustíveis também pegou fogo. Os produtos estocados pela UNRWA tinham entrado em Gaza durante as tréguas diárias de três horas de duração que Israel concede, para fins humanitários, desde o fim de semana. O combate ao incêndio durou mais de quatro horas.

De acordo com o premiê de Israel, Ehud Olmert, as tropas atacaram o prédio da ONU em reação a disparos inimigos saídos de lá. "É totalmente verdadeiro que nós fomos atacados daquele local, mas as consequências são tristes e me desculpo por elas." Ging afirmou que essa acusação é "uma tolice".

O ataque desta quinta-feira não foi a primeira vez em que Israel afetou a ONU neste conflito. No último dia 6, uma escola da ONU foi atacada no campo de refugiados de Jabaliya suspeita de abrigar integrantes do Hamas, e mais de 40 pessoas morreram. Dias depois, o motorista de um caminhão da ONU foi morto por militares israelenses. Em represália, a ONU parou as atividades em Gaza por um dia. Israel deu, à época, garantias de segurança à organização.
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