A quarta geração do Jeep Grand Cherokee é a grande aposta da marca, conceituada em veículos 4X4, no país. Apresentado no Salão do Automóvel de São Paulo, em outubro, e com vendas iniciadas em dezembro, o SUV já tem cerda de 300 unidades rodando por aqui. O volume é muito superior a estimativa inicial de 700 unidades, média de 58 unidades por mês.

A linha 2011 é oferecida nas concessionárias em duas versões: a Laredo, a partir de R$ 154.900, e a Limited, por R$ 174.900. As diferenças entre as duas configurações são mais detalhes cromados na carroceria, como as maçanetas, teto solar, sistema de entretenimento para passageiros, regulagem da coluna de direção elétrica, memória dos assentos e câmera de estacionamento traseira com sensor de ré.

Ambas versões são equipadas com o novo motor V6 3.6 litros de 286 cavalos de potência acoplado a uma transmissão automática de cinco velocidades. Muda também a suspensão, que passa a ser independente na dianteira e traseira, e o isolamento acústico e aerodinâmica que foram melhorados para reduzir as vibrações, aumentando o conforto na cabine.

Feita sobre uma nova plataforma, a quarta geração tem 4,82 m de comprimento, 10 cm a mais do que o seu antecessor, de 2,15 m largura (5 cm maior) e 2,91 m de entreeixos (134 mm a mais). O porta-malas também cresceu e carrega até 782 kg. De acordo com a fabricante, a única herança da terceira geração é o sistema de tração Selec-Terrain com cinco opções de condução.

Novas versões do Grand Cherokee já estão sendo estudadas pela marca para desembarcarem em território nacional e com o sucesso de vendas a ideia pode sair do papel antes do esperado. A configuração mais provável é a SRT8 equipada com o motor V8 6.4 litros, o mesmo que equipa o Dodge Challenger, programado para estrear no Brasil ainda este ano.