O genro da empregada Suzana Aparecida Parente Felipe, de 57 anos, que foi encontrada morta na tarde de terça-feira (15) por asfixia na residência onde trabalhava em Piracicaba, no interior de São Paulo, considerou "injustiça" o assassinato da sogra. O casal para quem ela prestava serviços foi levado por criminosos e continua desaparecido.

“Ela trabalhava para essa família há 18 anos. Era muito discreta. Para ela, tudo estava bom. Tudo isso foi uma grande injustiça”, afirmou o empresário Marcelo Possan, de 38 anos, que mora em Araraquara, no interior de São Paulo.

A empregada foi encontrada com as mãos amarradas e um saco plástico na cabeça no imóvel de um bairro nobre de Piracicaba. “Trabalhamos com três hipóteses: ela pode ter reconhecido os sequestradores, ela não cumpriu a determinação dos criminosos de se manter em algum ponto da casa ou eles a torturaram para pressionar o casal a revelar algo”, disse o delegado João Batista Vieira de Camargo, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Piracicaba.

O genro contou que a sogra já foi vizinha do casal quando eles moravam em uma outra residência. Ela não morava na casa dos patrões.

A empregada era viúva e deixa quatro filhos, sendo três mulheres, e duas netas. O corpo de Suzana foi velado no Cemitério da Saudade e deve se enterrado no fim da tarde desta quarta no Cemitério de Vila Rezende.