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Terça-feira, 23 de julho de 2024

Notícias | Brasil

Região serrana do Rio não corre mais risco de surto de doenças causadas pelas enchentes

A região serrana fluminense não corre mais risco de surto de doenças causadas pelas enchentes de janeiro, que deixaram mais de 900 mortos. A Secretaria de Vigilância Ambiental e Epidemiológica informou que até mesmo a leptospirose, que teve 115 casos confirmados, continua sendo monitorada, mas a possibilidade de novas contaminações diminuiu muito.


É preciso passar para a população a mensagem importante de que hoje a região volta a normalidade e o governo não trabalha mais com a hipótese de surtos de doenças relacionadas às enchentes – em particular a leptospirose”, disse Alexandre Chieppe, superintendente de Vigilância Ambiental e Epidemiológica do estado.

Dados atualizados hoje (23) pela Subsecretaria de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil indicam que dos 115 casos confirmados de leptospirose, 80 foram em Nova Friburgo – o município mais afetado -, 17 em Teresópolis, 10 em Petrópolis, dois em Areal, cinco em Bom Jardim e um em São José do Vale do Rio Preto.

Os técnicos da Subsecretaria de Vigilância Ambiental e Epdemiológica, no entanto, permanecem fazendo o serviço de busca ativa, para detecção precoce de pessoas com possíveis sintomas da doença. “A gente já passou pela fase de registros de ocorrências graves. Estamos, no momento, na fase de checagem dos casos já notificados, que necessitam de uma confirmação por exame laboratorial, que é o que está sendo feito. Então, este é um momento de retorno à normalidade e de reconstrução das áreas afetadas e destruídas pelas chuvas”, afirmou Chieppe.

O sanitarista disse, ainda, que o governo do Rio não trabalha mais com a possibilidade de um aumento importante no número de notificações, uma vez que isto já ocorreu. “O momento agora é de investigação dos casos notificados”.

Alexandre Chieppe admitiu que - com as inundações, enchentes e desabamentos, e a consequente contaminação por meio da água e do solo - já era esperado um aumento significativo no número de notificações de leptospirose, mas que o problema conseguiu ser contornado de forma satisfatória o que pode ser comprovado pela ausência de mortes causadas pela leptospirose na região.

“Com relação aos efeitos da doença sobre a população agente pode afirmar que conseguiu, juntamente com o Ministério da Saúde, controlar e evitar a ocorrência de formas graves e de óbitos causados pela leptospirose”, disse.
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