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Terça-feira, 23 de julho de 2024

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Pedreiro que matou estudante de 21 disse que cometeu crime por amor

Foto: álbum de familia

Pedreiro que matou estudante  de 21 disse que cometeu crime por amor
O pedreiro Luiz Carlos Oliveira, de 51, confessou, ao ser apresentado pela polícia, na manhã desta quarta-feira, o assassinato da estudante Mariana Gonçalves de Souza, de 21 anos. Ele disse que cometeu o crime por amor e afirmou ter tido um relacionamento com a jovem, a quem ajudava financeiramente, segundo o assassino. De acordo com a polícia, no entanto, as afirmações do pedreiro não são verdadeiras. Segundo os depoimentos colhidos pela Divisão de Homicídios, o pedreiro nunca teve qualquer relacionamento com Mariana e ele não dava dinheiro a jovem.


- Eu me entreguei porque se eu fiz, tenho que assumir. Aconteceu que eu gostava dela, só queria conversar - justifica o pedreiro.

Luiz Carlos disse, ainda, que costumava ajudar a jovem dando dinheiro quando ela precisava.

- A escola é muito pobre, eu ajudava ela, dava uns trocados. Ela chegava todo dia, me abraçava, beijava... Fomos para o banheiro uma vez... Ela me pediu R$ 200 e eu dei. O que ela me pedia, eu dava. O namorado dela não vale nada - diz.

O pedreiro se entregou nesta terça-feira, na delegacia de Realengo, onde confessou ter matado a jovem com um caco de vidro dentro do Centro Educacional Gonçalves Dorneles, em Campo Grande, na segunda-feira. O assassino trabalhava como pedreiro na escola, que pertence à família da vítima.

O corpo de Mariana foi enterrado, na manhã desta quarta-feira, no Cemitério Jardim da Saudade, em Paciência. Cerca de 250 pessoas compareceram ao sepultamento.


Mariana foi encontrada morta pela mãe, dentro da cozinha do Centro Educacional Gonçalves Dornelles, estabelecimento da família da moça. Mariana trabalhava no local e fora até a escola por volta das 11h30m de segunda-feira para receber o pai de um aluno, que desejava pagar mensalidades atrasadas. Preocupada com a demora da filha, que também não atendia o celular, a mãe foi ao colégio e localizou a moça morta na cozinha. O corpo apresentava marcas na cabeça e cortes no pescoço.

Amigos e parentes de Mariana disseram que a jovem era meiga e alegre. O namorado, Rafael Aragão, contou que ela vinha sendo assediada pelo vigia, mas tinha medo e vergonha de falar no assunto.

- Ela demorou a me contar porque tinha medo que eu fosse tomar satisfações e ele reagisse - contou Rafael, que namorava Mariana há quatro anos.

Formada em Radiologia, Mariana havia começado a faculdade de Contabilidade há uma semana, para ajudar no trabalho da escola. Vizinhos do centro educacional definem Luiz como um homem misterioso. Morador do condomínio ao lado do colégio há dez anos, ele não tinha amigos e não conversava com ninguém.
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