Nesta segunda-feira (14) a Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) com apoio do Sindicato Rural realizou em Rondonópolis uma reunião com produtores e trabalhadores rurais, representantes de entidades e estudantes para transmitir as alterações propostas para o novo Código Florestal Brasileiro.

A preocupação pela aprovação do novo texto foi exposta pelo presidente da Famato, Rui Prado, ao ressaltar que se não houver a alteração, cerca de 90% dos produtores vão ser classificados como criminosos e receberão pena por crime ambiental.

Dentre outras normativas, o novo Código determina que não poderá haver desmatamento nos próximos cinco anos, seja criado um Programa de Regularização Ambiental a nível nacional, como o MT Legal do governo de Mato Grosso e sejam revistas as normativas das Áreas de Preservação Permanente (APPs) e Áreas de Preservação com Uso Limitado (APLs).

Na Câmara dos Deputados, a Confederação Nacional de Agricultura (CNA) que realiza a mobilização nacional, tem o apoio do líder da bancada, o deputado federal Wellington Fagundes que se colocou a disposição para defender os interesses da classe produtiva no Congresso.

O objetivo do CNA é levar cerca de 15 mil pessoas para participar da manifestação em Brasília. Rui Prado destaca que esse deve ser um ato pacífico e ordeiro, sem causar tumulto na Casa de Leis. A votação do novo código florestal deve acontecer a partir do mês que vem.

Também estiveram na reunião o secretário adjunto de Desenvolvimento Regional e Agricultura Familiar, Luiz Carlos Alécio, o secretário de meio ambiente do município, Lindomar Alves, estudantes do curso de agronegócio e o presidente da Associação Comercial e Industrial (Acir), Edson Ferreira.