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Terça-feira, 23 de julho de 2024

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Justiça de São Paulo ouve mais testemunhas do caso Eloá

A Justiça de São Paulo ouviu na tarde desta quarta-feira (16) mais quatro testemunhas do processo sobre a morte de Eloá Pimentel, ocorrida em outubro de 2008. As audiências para decidir se Lindemberg Alves Fernandes, ex-namorado da vítima, irá a júri popular pelo assassinato começaram na semana passada no Fórum de Santo André, no ABC.


Os depoimentos desta quarta ocorreram no Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo, por carta precatória. Duas testemunhas de defesa e outras duas incluídas pelo juiz do caso falaram ao juiz Rodrigo Pellini. Um policial do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) não compareceu e deve ser ouvido em audiência marcada para o dia 13 de abril. A assessoria do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) não divulga quem foram as testemunhas desta quarta-feira.

Eloá morreu após um sequestro de mais de cem horas no apartamento em que vivia com a família em Santo André, no ABC, em 17 de outubro de 2008. Numa audiência anterior, em janeiro de 2009, a Justiça paulista determinou que Lindemberg Alves Fernandes, ex-namorado de Eloá Pimentel e acusado de matá-la a tiros, fosse submetido a júri popular.

O julgamento dele chegou a ser marcado para 21 de fevereiro deste ano, mas foi cancelado em novembro do ano passado. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) anulou todo o trabalho feito pela Justiça paulista após recurso impetrado pela defesa do réu. O STJ considerou haver falhas de procedimento na audiência que antecedeu a decisão de levá-lo ao julgamento. Segundo o órgão, as falhas acabaram comprometendo a defesa de Lindemberg.

Por esse motivo, o processo a que ele responde voltou à estaca zero e terá de ser refeito. O juiz José Carlos de França Carvalho Neto precisará ouvir novamente as testemunhas de acusação e defesa, advogados das partes, Ministério Público e o réu. Depois disso, o juiz irá decidir se o processo será arquivado ou se Lindemberg será submetido a júri popular.

Na sexta-feira (11), o juiz ouviu cinco testemunhas de acusação, entre elas Nayara Rodrigues, sobrevivente do sequestro. A jovem falou durante uma hora e 25 minutos sem a presença de Lindemberg. Ela pediu para que ele saísse da sala. A adolescente descreveu como foram os dias em que ela e a amiga foram mantidas reféns por Lindemberg.
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