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Terça-feira, 23 de julho de 2024

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Bala que matou arquiteta em SP partiu da arma de PM, diz perícia

Foto: Divulgação

Bala que matou arquiteta em SP partiu da arma de PM, diz perícia
A bala que atingiu a cabeça da arquiteta Thaís Tokomoto, de 25 anos, morta em 17 de fevereiro durante tentativa de assalto no distrito de Barão Geraldo, em Campinas, a 93 km de São Paulo, partiu da arma de um policial militar à paisana, que trocou tiros com os criminosos A informação foi divulgada pelo titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Campinas, José Carlos Fernandes da Silva, na tarde desta sexta-feira (18).


De acordo com o resultado do laudo de balística, o projétil que atingiu a nuca da arquiteta é de uma pistola semiautomática 380, portada pelo PM.

Thaís Tokomoto também foi atingida no ombro esquerdo por outra uma bala de outro calibre. Por exclusão, a polícia concluiu que este disparo foi feito por um dos criminosos.

O delegado informou que vai ouvir novamente o policial militar e a esposa dele, que presenciou a troca de tiros, para concluir o inquérito. As datas dos depoimentos, no entanto, não foram divulgadas.

A assessoria de imprensa da Polícia Militar informou que não vai se manifestar enquanto o PM não for indiciado.

O caso
No caminho de volta para casa na Estrada da Rhodia no dia 17 de fevereiro, a arquiteta Thaís Tokomoto, de 25 anos, parou em uma guarita de segurança da Associação de Moradores no distrito de Barão Geraldo, em Campinas. Por não ter esse costume, a polícia suspeita que ela tenha buscado ajuda com a segurança patrimonial quando percebeu que estava sendo seguida.

De acordo com a Polícia Civil, quando ela estacionou foi abordada por dois homens armados e forçada a sair do automóvel.

Segundo o boletim de ocorrência e os depoimentos ouvidos pelo delegado do 7º Distrito Policial de Campinas, Tadeu Brito de Almeida, na abordagem dos criminosos foi dada uma gravata no pescoço da arquiteta para tirá-la do veículo. Quando o policial à paisana, que estava próximo foi avisado por uma mulher do que estava ocorrendo, gritou para que soltassem a vítima e disse que era policial. Depois teria começado a troca de tiros entre o policial e os criminosos.

A dupla de assaltantes fugiu em um carro com uma terceira pessoa que dava cobertura.
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