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Terça-feira, 23 de julho de 2024

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Estados Unidos e Brasil assinam dez acordos bilaterais

O presidente dos Estados Unidos assinou dez acordos com o Brasil para melhorar o comércio entre os dois países.


Durante o almoço no Itamaraty, entre os convidados, a anfitriã falou de economia. Dilma Rousseff defendeu um maior equilíbrio nas exportações e nas importações entre Brasil e Estados Unidos, com a redução de barreiras ao comércio. No ano passado, nosso país comprou US$ 7,5 bilhões a mais do que vendeu aos americanos.

“No comércio bilateral, estou certa de que é de mútuo interesse promover a geração de fluxos mais equilibrados, tanto em termos quantitativos como qualitativos”, disse a presidente.

E Barack Obama respondeu ao discursar. Disse que os Estados Unidos querem ser parceiros do Brasil em seu desenvolvimento econômico nas próximas décadas.

Os dois governos assinaram acordos em dez áreas. Firmaram parceria para o desenvolvimento de biocombustível pra aviação civil; e parceria também para infraestrutura e segurança em megaeventos esportivos como a Copa e as Olimpíadas.

Criaram uma comissão que vai coordenar assuntos econômicos, antever problemas na área comercial e tentar reduzir barreiras para as exportações brasileiras, além de um acordo que vai liberar todos os voos que o Brasil quiser fazer para os Estados Unidos a partir de 2015.

O interesse em aumentar o volume de negócios entre os dois países foi reafirmado em vários momentos do dia. Reforçar as relações comerciais é o principal foco tanto do Brasil como dos Estados Unidos. Mais de 400 empresários brasileiros e norte-americanos se reuniram. E, para essa plateia, Barack Obama fez seu maior discurso.

O presidente dos Estados Unidos falou que o Brasil está no patamar das grandes potências econômicas e que esse sucesso é resultado de um trabalho duro e da visão de líderes como os ex-presidentes Fernando Henrique e Lula.

Obama disse que ao fortalecer os laços econômicos, os dois países vão criar oportunidade de trabalho para brasileiros e americanos. E falou que quer vender mais produtos e serviços para o Brasil.

O presidente americano empolgou os empresários ao dizer que os Estados Unidos precisam tratar o Brasil com a mesma seriedade que têm com a China e a Índia, em questões econômicas.

Sobre a exploração do petróleo na camada do pré-sal, Barack Obama disse que os Estados Unidos querem ajudar na tecnologia para desenvolver as reservas com segurança. E afirmou: “Quando vocês começarem a vender, queremos ser um dos seus melhores consumidores”.

O presidente da Petrobras gostou do que ouviu: “Quase dois terços do petróleo que eles usam é petróleo importando. Portanto, nós somos um potencial cliente e vemos muito positivamente”, disse Gabrielli.

Para a indústria, também chegou a hora de diversificar as exportações: “Não só aço, não só laranja, não só o suco e não só o etanol, mas produtos que tenham alto valor agregado, de tecnologia, de software, de educação, de serviços”, explica.

Depois do encerramento do seminário empresarial, Barack Obama foi com a família se despedir da presidente Dilma, que também estava com a família e seis ministros. ]

Obama deixou o palácio e seguiu direto para a base aérea. O Air Force One decolou levando a família Obama para o Rio de Janeiro.
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