A Câmara Municipal de São Paulo decidiu adiar a votação do projeto de lei que passa para a iniciativa privada a administração dos relógios de rua e dos pontos de ônibus da capital, prevista para esta terça-feira (22).

Segundo assessores dos partidos, a liderança do governo pediu a retirada do projeto sobre o mobiliário urbano da pauta até que ele seja melhor discutido.

Há dois anos vários aparelhos não estão funcionando. Nesta segunda-feira (21), o assunto começou a ser discutido na Câmara. Segundo a Secretaria de Infraestrutura Urbana, um terço dos relógios não está funcionando.

Os vereadores, no entanto, temem que a Lei Cidade Limpa seja desrespeitada se a iniciativa privada receber a concessão e, em troca, poder anunciar nos totens. O tempo de concessão, que pode chegar a 30 anos, também é alvo de discórdia. A Prefeitura de São Paulo gasta R$ 600 mil por anos com a manutenção dos relógios.

CPI
Nesta terça-feira, os vereadores discutem a criação de comissões parlamentares de inquérito para investigar o aterramento de fios de energia elétrica, acessibilidade e os contratos referentes a obras do Rodoanel. Funcionários públicos ocuparam as galerias e pressionam pela votação de projetos de lei que tratam de salários.