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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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G8 pede atenção ao impacto social na adoção de medidas anticrise

O G8 (grupo que reúne os países ricos do mundo e a Rússia) destacou nesta terça-feira "a dimensão humana da crise" e pediu às principais economias do mundo que levem em conta as condições do mercado de trabalho ao planejarem suas ações, devido sua importância para a "estabilidade econômica".....

O G8 (grupo que reúne os países ricos do mundo e a Rússia) destacou nesta segunda-feira "a dimensão humana da crise" e pediu às principais economias do mundo que levem em conta as condições do mercado de trabalho ao planejarem suas ações, devido sua importância para a "estabilidade econômica, social e política".


Os ministros do Trabalho de Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Canadá, Rússia e Itália debatem desde ontem em Roma. Hoje, também se integraram representantes de Brasil, China, Índia, México, Egito, e África do Sul.

O objetivo da reunião de três dias é tratar o impacto da crise econômica no emprego.

Em seu comunicado de conclusão do encontro, os ministros do G8 pedem às organizações internacionais envolvidas na luta contra a crise que levem em conta "o impacto social" de sua atividade.

Também pedem que o G20 (que reúne as nações mais ricas e principais emergentes) reconheça o trabalho realizado pelo FMI (Fundo Monetário Internacional), a OIT (Organização Internacional do Trabalho) e a OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), além de outras organizações competentes.

O ministro do Trabalho italiano, Maurizio Sacconi, que presidiu a reunião, afirmou que "a proposta central que parte desta cúpula e que será levada ao G20 é a de considerar como estreitamente ligadas a sustentabilidade social e a estabilidade financeira".

Desemprego

O comissário europeu para Assuntos Sociais, o tcheco Vladimir Spidla, afirmou que a prioridade deve ser "manter as pessoas em seus trabalhos sempre que for possível, e melhorar suas capacidades para que possam encontrar novos empregos".

Os países ricos apontaram no comunicado uma série de políticas para enfrentar o cenário de crescimento global do desemprego descrito pela OCDE.

Segundo os dados desta organização, a taxa de desemprego nos países do G8 chegou a 6,9% em janeiro de 2009, depois 7,2 milhões de pessoas perderem seus trabalhos nos países-membros da OCDE nos últimos 12 meses.

As previsões deste organismo indicam que a taxa de desemprego dos países-membros chegará a 10% em 2010, o que representaria 25 milhões de pessoas sem emprego entre 2007 e essa data.

A OCDE prevê ainda que o mercado de trabalho internacional terá, antes do fim deste ano, 40 milhões de pessoas sem emprego.

Produtividade

Por isso, o G8 recomendou "o investimento no capital humano", que representa "um instrumento fundamental para aumentar a produtividade".

Para que as medidas sejam eficazes, o clube de países mais industrializados observa "uma oportunidade de emprego para o futuro no setor das tecnologias ambientais", assim como "no setor dos serviços sociais".

O G8 recomenda flexibilizar os mercados trabalhistas com medidas como o emprego de meio período ou a "redução do horário de trabalho para evitar demissões", mas também apoia "a formação de desempregados e as pessoas em risco de perder seu trabalho".

Os países ricos também estão de acordo em que a sociedade se beneficia com a "integração da economia global", por isso qualifica o protecionismo como "um dos maiores riscos da crise que deve ser evitado".


Os ministros do Trabalho de Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Canadá, Rússia e Itália debatem desde ontem em Roma. Hoje, também se integraram representantes de Brasil, China, Índia, México, Egito, e África do Sul.

O objetivo da reunião de três dias é tratar o impacto da crise econômica no emprego.

Em seu comunicado de conclusão do encontro, os ministros do G8 pedem às organizações internacionais envolvidas na luta contra a crise que levem em conta "o impacto social" de sua atividade.

Também pedem que o G20 (que reúne as nações mais ricas e principais emergentes) reconheça o trabalho realizado pelo FMI (Fundo Monetário Internacional), a OIT (Organização Internacional do Trabalho) e a OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), além de outras organizações competentes.

O ministro do Trabalho italiano, Maurizio Sacconi, que presidiu a reunião, afirmou que "a proposta central que parte desta cúpula e que será levada ao G20 é a de considerar como estreitamente ligadas a sustentabilidade social e a estabilidade financeira".

Desemprego

O comissário europeu para Assuntos Sociais, o tcheco Vladimir Spidla, afirmou que a prioridade deve ser "manter as pessoas em seus trabalhos sempre que for possível, e melhorar suas capacidades para que possam encontrar novos empregos".

Os países ricos apontaram no comunicado uma série de políticas para enfrentar o cenário de crescimento global do desemprego descrito pela OCDE.

Segundo os dados desta organização, a taxa de desemprego nos países do G8 chegou a 6,9% em janeiro de 2009, depois 7,2 milhões de pessoas perderem seus trabalhos nos países-membros da OCDE nos últimos 12 meses.

As previsões deste organismo indicam que a taxa de desemprego dos países-membros chegará a 10% em 2010, o que representaria 25 milhões de pessoas sem emprego entre 2007 e essa data.

A OCDE prevê ainda que o mercado de trabalho internacional terá, antes do fim deste ano, 40 milhões de pessoas sem emprego.

Produtividade

Por isso, o G8 recomendou "o investimento no capital humano", que representa "um instrumento fundamental para aumentar a produtividade".

Para que as medidas sejam eficazes, o clube de países mais industrializados observa "uma oportunidade de emprego para o futuro no setor das tecnologias ambientais", assim como "no setor dos serviços sociais".

O G8 recomenda flexibilizar os mercados trabalhistas com medidas como o emprego de meio período ou a "redução do horário de trabalho para evitar demissões", mas também apoia "a formação de desempregados e as pessoas em risco de perder seu trabalho".

Os países ricos também estão de acordo em que a sociedade se beneficia com a "integração da economia global", por isso qualifica o protecionismo como "um dos maiores riscos da crise que deve ser evitado".
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