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Domingo, 21 de julho de 2024

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Mercedes-Benz apresenta tecnologia que atende à nova lei de emissões

Foto: Divulgação

Mercedes-Benz apresenta tecnologia que atende à nova lei de emissões
A Mercedes-Benz apresentou nesta quarta-feira (6), na fábrica de São Bernardo do Campo (SP), a nova tecnologia que equipará caminhões e ônibus da marca para atender as normas de emissões do Proconve 7. De acordo com as novas especificações para veículos a diesel, as emissões de óxido de nitrogênio (NOx) e material particulado (carbono e cinzas) devem ser reduzidas em 60% e 80%, respectivamente. Para cumprir a lei que entra em vigor em 2012, a fabricante alemã optou pela tecnologia BlueTec 5 no motores de baixa rotação, que utiliza um tanque extra de solução de “ureia técnica”.


Tal aditivo, formado por 32% da mesma ureia utilizada na indústria farmacêutica e o restante de água desmineralizada, é chamado de Agente Redutor Líquido de NOx Automotivo (Arla). Assim, o gás tóxico resultante da combustão quando entra em contato com a amônia existente na ureia perde o efeito nocivo. O NOx é o segundo principal poluente resultante da combustão do óleo diesel, depois do enxofre – este, existente no diesel e nos lubrificantes. Ao final do processo, o que sai pelo escapamento é nitrogênio puro e em vapor de água.

Assim, como o tanquinho de gasolina para a partida a frio de automóveis, os caminhões da Mercedes-Benz terão um tanque extra. De acordo com o gerente de desenvolvimento de motores da Mercedes-Benz do Brasil, Gilberto Leal, o tanque de ureia deverá ser abastecido, em média, a cada três vezes que se abastece o de diesel.

Caso o caminhão ou ônibus não esteja com ureia, o veículo perderá sua potência em 40%. “Existe um sensor na saída do escapamento que calcula a dosagem de ureia que deve ser liberada do reservatório, se o combustível usado tem mistura de biodiesel, assim como 300 possíveis problemas, entre eles, a falta de ureia”, explica Gilberto Leal.

Além do novo sistema, os motores oferecidos pela companhia foram todos modificados para que as emissões de material particulado fosses reduzidas internamente. “O que fizemos foi otimizar a combustão, porque quanto mais potente o motor, mais calor ele produz e, consequentemente, mais material particulado é formado”, explica Leal. “Agora os motores estão mais robustos e mais eficientes, o que reduz também o consumo de combustível.”

O preço dos modelos da marca alemã deve ficar entre 8% e 15% mais caros. Os modelos mais leves são os que sofrerão mais com o reajuste do preço final por causa da nova tecnologia agregada. A Mercedes-Benz diz que o custo adicional será compensado pela redução do consumo de combustível. O caminhão pesado Axor 2831 e o chassi OF 1722 para ônibus urbano são os primeiros veículos pré-série equipados com a tecnologia.
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