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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

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Seleção enfrenta o Peru com missão de acabar com jejum de gols em casa

Kaká e Ronaldinho Gaúcho não jogam juntos pela seleção há 16 meses. A última partida da dupla aconteceu na vitória sobre o Uruguai por 2 a 1, em 2007, no Morumbi. Curiosamente, desde então, o Brasil não conseguiu mais vencer em casa.

Foto: Globo Esporte

Seleção enfrenta o Peru com missão de acabar com jejum de gols em casa
Kaká e Ronaldinho Gaúcho não jogam juntos pela seleção há 16 meses. A última partida da dupla aconteceu na vitória sobre o Uruguai por 2 a 1, em 2007, no Morumbi. Curiosamente, desde então, o Brasil não conseguiu mais vencer em casa nas eliminatórias. Nem fazer gols. São 314 minutos (considerando os acréscimos) sem balançar a rede em território nacional. Foram três empates por 0 a 0 com a Argentina, a Bolívia e a Colômbia. Por isso, a expectativa é grande que, com a possível volta da dupla, o jejum termine contra o Peru nesta quarta-feira, às 22h10min, no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, pela 12ª rodada das eliminatórias da Copa do Mundo de 2010. A Rede Globo, Band e o SporTV transmitem ao vivo a partida. Todos os ingressos para a partida foram vendidos.


Mas Dunga faz mistério sobre a escalação que vai colocar em campo. Kaká, recuperado de um problema no pé esquerdo, volta ao time. A dúvida é sobre quem sai. O mais provável é que Elano deixe a equipe. Mas pode sobrar também para Ronaldinho Gaúcho ou até para Felipe Melo. De qualquer forma, é fato que o Brasil precisa ser mais ofensivo em relação ao último jogo.

A imagem da seleção ficou arranhada após o empate com o Equador no último domingo. Apesar das dificuldades da altitude de Quito, a equipe jogou mal, e graças a uma ótima atuação do goleiro Julio César não foi goleada. Por isso, os jogadores sabem da importância de não apenas vencer, mas também de jogar bem contra o Peru.

- Queremos vencer e convencer. Nós também nos cobramos - disse Robinho.

Em eliminatórias sempre houve jogos difíceis

Mas o retrospecto contra os peruanos nas eliminatórias mostra que será difícil a seleção dar espetáculo. Em oito jogos na competição, houve quatro empates por 1 a 1. E o Brasil venceu os outros quatro jogos, todos por 1 a 0.

A escalação de Kaká e Ronaldinho Gaúcho, se confirmada, vai deixar a seleção brasileira mais ofensiva. Além disso, os dois têm um ótimo rendimento quando começaram como titulares na "Era Dunga". Em dez jogos, foram sete vitórias e três empates. O lobby na seleção para a dupla começar como titular é grande. Robinho foi o primeiro. Gilberto Silva também defendeu a escalação dos dois.

Em campo, Ronaldinho Gaúcho vai precisar superar as prováveis vaias que deve receber. Pelo menos foi assim no treino desta terça-feira. O meia não foi poupado pela maioria dos gremistas que foi acompanhar a seleção. Eles ainda estão magoados com a polêmica saída do jogador do clube por meio de uma ação na Justiça.

De qualquer forma, Kaká e Ronaldinho Gaúcho garantem que podem jogar juntos atualmente na seleção brasileira.

- Eu e o (Ronaldinho) Gaúcho tivemos grandes apresentações juntos. Gosto de citar como exemplo a Copa das Confederações de 2005, quando jogamos muito bem e fomos campeões em cima da Argentina - disse Kaká, que, ainda sem estar 100% bem fisicamente, não deve aguentar os 90 minutos da partida.

- Não vejo problema de jogarmos juntos. Isso acontece no Milan. É só se posicionar bem para marcar, porque quando estivermos com a bola a gente sabe o que fazer - disse Ronaldinho Gaúcho.

Dunga segue acreditando na recuperação de Ronaldinho Gaúcho, que há muito tempo não é nem sombra do jogador que encantou o mundo da bola nos tempos de ouro do Barcelona. Por isso, não seria muito lógico tirá-lo da seleção agora.

- Vou apostar no Ronaldinho até o limite. Não é de um dia para o outro que as coisas se resolvem. Onde vou encontrar um outro jogador com as qualidades dele, que já foi duas vezes eleito o melhor do mundo? - disse Dunga durante participação no programa "Arena SporTV".

Dunga espera carinho da torcida gaúcha 

Criticado pelos torcedores nas últimas três partidas em casa nas eliminatórias, Dunga deve encontrar nesta quarta-feira, no Beira-Rio, o carinho do torcedor gaúcho. Natural de Ijuí, cidade do interior do Rio Grande do Sul, o treinador aposta no apoio em peso de gremistas e colorados. No único treino da seleção no estádio já foi possível escutar uma prévia: "Dunga, Dunga querido! Nós estamos contigo" gritavam os torcedores.

Será a primeira vez que o ex-volante, revelado pelo Internacional e que evitou o rebaixamento do clube no Campeonato Brasileiro de 1999, vai comandar a seleção brasileira.

- Por aquilo que conheço da minha aldeia, aqui há uma cultura de antes de tudo acreditar nas coisas positivas. Essa é a tradição dos gaúchos. A primeira coisa que pensa é que as coisas vão bem. Já falam em vaias, críticas. Mas acho que vai ser o contrário. Existe a questão do patriotismo. Os torcedores sabem que estão ali jogadores representando o Brasil em uma briga para se classificar para a Copa do Mundo. É lógico que podem cobrar, mas só depois do jogo - disse Dunga

Apesar da expectativa da volta da dupla Kaká e Ronaldinho Gaúcho à seleção, o torcedor gaúcho passou a semana idolatrando outro jogador. A Patomania tomou conta de Porto Alegre. E o atacante do Milan espera sair da reserva e retribuir o carinho.

- Espero ter uma chance de jogar. E seria muito emocionante para mim marcar um gol no Beira-Rio com a seleção - disse Pato.

Do outro lado, o Peru não parece ser um adversário que vai assustar. Na lanterna das eliminatórias, com sete pontos, a equipe vem de uma derrota em casa por 3 a 1 para o Chile. O técnico Del Solar tem problemas para escalar a seleção. O lateral-esquerdo Juan Manuel Vargas, expulso contra o Chile, e o meia Paolo de la Haza, suspenso pelos cartões amarelos, vão desfalcar o time.

FICHA TÉCNICA

BRASIL X PERU

Local: Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre (RS)
Data: 1º de abril de 2009 (quarta-feira)
Horário: 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Sérgio Pezzota (Argentina)
Assistentes: Gustavo Esqueviel e Diego Romero (ARG)

BRASIL: Júlio César; Daniel Alves, Lúcio, Luisão e Marcelo; Gilberto Silva, Felipe Melo, Elano e Kaká; Robinho e Luis Fabiano
Técnico: Dunga

PERU: Butrón; Prado, Carlos Zambrano, Alberto Rodríguez e Walter Vílchez; Nolberto Solano, Rainer Torres, Miguel Angel Torres e Luis Ramírez; Daniel Chávez e Johan Fano
Técnico: José Del Solar
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