O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro vai recorrer da decisão da 7ª Câmara Criminal que determinou a revogação da prisão preventiva dos acusados da operação Guilhotina.

A Promotoria vai entrar com a medida na próxima semana para tentar reverter a decisão. O Ministério Público quer que a própria Câmara reavalie a sentença.

Caso seja recusado, o Ministério Público poderá entrar recurso especial no STJ (Superior Tribunal de Justiça) para que seja revista a decisão.

O habeas corpus da 7ª Câmara dá a liberdade para 40 presos na operação, a maioria deles policiais civis e militares, desencadeada pela Polícia Federal em fevereiro deste ano. Na época foram acusadas 47 pessoas por ligação com milícias, tráfico de drogas e contravenção.

Um dos policiais que conseguiu o benefício é o delegado Carlos Oliveira, que é, inclusive, apontado como líder do grupo.
Os réus respondem pelos crimes de formação de quadrilha, peculato, corrupção passiva, extorsão, violação de sigilo funcional e comércio ilegal de armas. O grupo foi acusado de apreender armas e drogas durante operações policiais e revender a traficantes de drogas.

Até as 16h30 desta quarta-feira (20) a Seap (Secretaria de Estado da Administração Penitenciária) ainda não havia recebido o ofício para libertar os acusados.