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Quarta-feira, 24 de julho de 2024

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Polícia no RJ diz que mãe suspeita de queimar filho alega que foi sem querer

A mãe de um menino de 12 anos, suspeita de queimar o filho em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, alegou à polícia, em depoimento na 60ª DP (Campos Elíseos) nesta segunda-feira (25), que a queimadura foi provocada acidentalmente. Segundo o delegado Robson Costa, a mulher afirmou que estava fazendo fritura no fogão, com uma escumadeira, quando o menino a teria xingado.


"Ela disse que no rompante ela acabou pegando o menino com o óleo quente da escumadeira. Ela alega que foi sem querer", afirmou ele.

O delegado agora aguarda o laudo pericial e ainda depoimentos de vizinhos. Ele disse que a mulher pode ser indiciada por tortura.

Na quinta-feira (21), a polícia afirmou que, segundo relato da criança, a mãe o teria agredido por ele não ter feito o dever de casa que a escola passou. De acordo com o delegado, o menino continua sob a guarda de um tio materno, que também deverá ser ouvido pela polícia. O pai do adolescente, que é separado da mãe, ainda não apareceu, mas deverá ser chamado para depor.

Como foi o o caso
O caso aconteceu na quarta-feira (20), no bairro Jardim Primavera. De acordo com a Polícia Civil, o menino foi encontrado sozinho em casa por parentes, que perceberam as marcas das queimaduras e chamaram a polícia. Policiais do 15º BPM (Duque de Caxias) foram ao local e constataram que o garoto tinha marcas nos lábios e no braço.

Ainda segundo a polícia, a mãe do menino estava no trabalho. A criança foi encaminhada ao Hospital de Saracuruna, também em Duque de Caxias, onde passou por exames, foi medicada e liberada. Em seguida, o menino foi levado por um tio para a 60ª DP, onde foi registrado o caso. O PM que o socorreu também compareceu à delegacia.

Menino diz que mãe usou colher quente, segundo polícia
Na delegacia, de acordo com os agentes, o menino contou que já teria sofrido outras agressões da mãe. Em depoimento, a vítima afirmou que a mãe o queimou com uma colher quente. Após ser ouvido pela polícia, a criança foi ao Instituto Médico Legal (IML), onde passou por exame de corpo de delito.

Ainda de acordo com a polícia, o Conselho Tutelar já foi comunicado sobre o caso.
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