A JBS Friboi está ampliando a capacidade de abate de sua unidade em Vilhena (Rondônia) de 950 cabeças de bovinos por dia para 1,5 mil cabeças por dia, o que resultará na contratação de 214 funcionários. De acordo com comunicado encaminhado hoje pela assessoria de imprensa da companhia, com as contratações o Friboi passará a empregar 1.132 pessoas na unidade de Vilhena, que atende tanto o mercado interno como alguns países que fazem parte da lista de clientes da empresa, como Egito, Hong Kong, Jordânia e Argélia, entre outros.

A iniciativa faz parte da estratégia do Friboi de ampliar a sua capacidade de produção no País, aproveitando-se do espaço deixado por outros grandes competidores do setor que enfrentam graves dificuldades financeiras. Na semana passada, o frigorífico já havia anunciado a contratação de 887 empregados para a unidade de Barretos (São Paulo), para possibilitar o aumento da capacidade de abate de 1,2 mil para 1,5 mil cabeças ao dia.

"Esses movimentos confirmam a continuidade do crescimento da JBS no Brasil e têm como objetivo contribuir para o escoamento da produção e a manutenção do abastecimento do mercado consumidor. Também visa preservar e gerar empregos, fortalecer a cadeia produtiva e expandir a participação da companhia no mercado de carne bovina", disse por meio de comunicado o presidente da JBS Friboi, Joesley Batista.

O Friboi ainda avalia a possibilidade de aumentar a capacidade de produção em outras unidades do País, com a possibilidade de gerar até cinco mil empregos durante o primeiro semestre de 2009.

Além do Friboi, outros frigoríficos que apresentam adequadas condições de caixa pretendem ampliar a capacidade de produção para responder à demanda que outras empresas em dificuldade financeira deixaram de atender. O Marfrig e o Minerva, por exemplo, também já anunciaram que estão acelerando o ritmo dos abates neste segundo trimestre, por meio da ampliação do uso da capacidade instalada.

Por outro lado, o frigorífico Independência demitiu aproximadamente 6,2 mil pessoas nos últimos dias, após o fechamento de unidades, praticamente a metade do seu quadro total de funcionários.