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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

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Ministério Público requer perda dos cargos de Márcio Pieroni e de agente

Foto: Reprodução

Ministério Público requer perda dos cargos de Márcio Pieroni e de agente
O Ministério Público Federal (MPF), em denúncia oferecida à justiça, requereu a perda dos cargos do delegado Márcio Pieroni e do agente penitenciário Gardel Tadeu Ferreira de Lima, ambos são acusados de participar de uma farsa para provar que o juiz Leopoldino Marques do Amaral estaria vivo e morando na Bolívia. O esquema iria beneficiar o empresário Josino Pereira Guimarães, acusado de ser o mandante do assassinato contra o magistrado, encontrado morto em 1999.


O pedido acabou não sendo acatado pela 7ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado de Mato Grosso, mas e resultou apena na prisão de Pieroni e Josino que continuam detidos desde o dia 9 de maio. A denúncia ainda acusa o irmão de Josino, Cloves KLuiz Guimarães e o presidiário Abadia Paes Proença de participação no esquema.

De acordo com a denúncia do MPF, Pieroni e Gardel informaram ao presidiário e
e Luziane Pedrosa da Silva, esposa de Abadia, a existência de interceptação telefônica do terminal de propriedade de José Roberto Padilha da Silva e orientaram inúmeras conversas telefônicas de forma tendenciosa, tudo com o objetivo de reforçar a falsa tese de que o Juiz Leopoldino estaria vivo.

Luziane Pedrosa teria procurado o delegado para relatar uma ameaça de morte proferida por José Roberto contra si e o esposo em novembro de 2010. Pieroni registrou o caso e, em depoimento, a mulher contou que procurou o José Roberto a pedido do presidiário para que providenciasse a fuga dele para a Bolívia assim que fosse concedido um alvará de soltura, para lá morar e encontrar com o Juiz Leopoldino.
O delegado registrou ainda que Luziane Pedrosa teria dito que Abadia contou que encontrou com José Roberto em 2010 durante a Copa do Mundo num bar da praça popular em Cuiabá e teria confessado que o magistrado estaria vivo e morando na Bolívia, assim como que a morte do juiz seria uma farsa. A ameaça seria por conta de ter procurado Pieroni e revelado o segredo sobre a situação de Leopoldino.

No entanto, o relato seria falso, pois Luziane foi procurada pelo agente penitenciário que marcou um encontro dela com o José Roberto e então solicitado que ajudasse o esposo a fugir para Bolívia. De acordo com a investigação, a mulher foi orientada por Pieroni e Gardel a perguntar ao homem sobre a veracidade da informação sobre o juiz Leopoldino.

José Roberto desmentiu e solicitou que Luziane encerrasse o assunto, pois iria acabar procurando a polícia. Passado o tempo, o próprio Abadia desmente a história da ameaça e revela que apenas recebeu cantadas do homem envolvido no esquema. Na procuradoria, a esposa do presidiário reafirma que foi ameaçada apenas por insinuar que José Roberto seria bissexual e não pelo fato de ter contado que o juiz Leopoldino estaria vivo.

O MPF ainda acusa Gardel de ter auxiliado Pieroni para forjar a denúncia feita por Luziane sobre a ameaça, e a trama teria sido previamente combinada com Josino e irmão dele, Clóves, além da participação do presidiário Abadia.
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