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Sexta-feira, 03 de maio de 2024

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operação saúde

Servidora presa terá de explicar a origem de depósitos em sua conta

A servidora pública Fabiana Gouvêa, chefe do almoxarifado da Saúde da Prefeitura de Rondonópolis, terá de explicar para a Justiça Federal a origem de valores depositados em sua conta bancária. Ela foi presa nesta segunda-feira (16) por agentes da Polícia Federal de Rondonópolis durante a Operação Saúde, deflagrada pela Polícia Federal do Rio Grande do Sul, em conjunto com a Controladoria Geral da União (CGU).


O secretário municipal de Saúde, Valdecir Feltrin, em entrevista coletiva nesta tarde, disse que nunca percebeu irregularidades na compra de medicamentos para o município, setor em que a funcionária atua há cerca de três anos como responsável. “Os processos licitatórios dão problemas sempre, é burocrático, então nunca percebi irregularidades”, disse.

A funcionária teve seu sigilo bancário quebrado pela Justiça e, segundo o secretário, ela nega envolvimento em qualquer tipo de fraude e disse que tem como provar a origem dos valores, que seria de precatórios recebidos pela mãe. O advogado da servidora viajou para o Rio Grande do Sul para apresentar os documentos.

Além disso, Fabiana é investigada por ter conseguido junto à empresa Sulmed, investigada na Operação, a antecipação de medicamentos antes de o processo licitatório terminar. “Essa é uma das coisas que a CGU acusou e ela foi inquirida”, esclareceu o secretário.

Para Feltrin, a funcionária disse que se precisasse intermediaria novamente a antecipação de medicamentos. A ocasião teria ocorrido durante um pregão no ano passado e os remédios que faltavam foram entregues para o Pronto Atendimento Municipal. “A missão dela era não deixar faltar. Para isso ela trabalhava duro”, sublinhou.

O secretário acredita que dentre as fraudes investigadas, que em 2010 movimentaram R$ 70 milhões de verbas federais por apenas um dos grupos acusados, nenhuma aconteceu em Rondonópolis. “Das informações que eu obtive e nos depoimentos que deram ninguém passou isso”, disse.

Sobre uma possível exoneração da servidora, o responsável pela pasta disse que não quer cometer injustiças. “Primeiro preciso ter acesso às informações para tomar posições corretas. Não quero cometer injustiças”, ressaltou.
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