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Quarta-feira, 31 de julho de 2024

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Risco e tensão

Agência estatal japonesa afirma que Coreia do Norte lançou foguete

A agência estatal japonesa NHK, citando fontes do governo do Japão, afirmou que a Coreia do Norte acaba de lançar o foguete que Pyongyang afirma ser para colocar um satélite experimental de telecomunicações em órbita. O Departamento de Estado dos EUA e o governo sul-coreano confirmaram o lançamento do foguete.

A agência estatal japonesa NHK, citando fontes do governo do Japão, afirmou que a Coreia do Norte acaba de lançar o foguete que Pyongyang afirma ser para colocar um satélite experimental de telecomunicações em órbita. O Departamento de Estado dos EUA e o governo sul-coreano confirmaram o lançamento do foguete.


Minutos depois, o governo japonês afirmou em um comunicado que o foguete 'parece ter passado' por seu território. 'O projétil lançado pela Coreia do Norte hoje parece ter passado em direção ao oceano Pacífico', disse o escritório do primeiro-ministro disse em um comunicado. O governo de Tóquio informou ainda que não interceptou o foguete.

O governo da Coreia do Sul também confirmou o lançamento, de acordo com a agência France Presse. A rede de TV CNN afirmou que o governo do Japão e a Coreia do Sul confirmou o lançamento de um foguete à emissora. Pyongyang prometeu lançar o foguete entre os dias 4 e 8 de abril, tendo cancelado a operação na manhã deste sábado devido ao mau tempo.

Apesar de o governo norte-coreano dizer que o artefato tem "propósitos pacíficos", Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul suspeitam que o lançamento do satélite disfarce um teste com o míssil de longo alcance Taepodong-2, que, segundo especialistas, teria a capacidade de atingir os Estados norte-americanos do Alasca de do Havaí.

Nos últimos dias, os países enviaram tropas para a região fronteiriça, embora o governo de Pyongyang afirmasse que se tratava de um satélite de telecomunicações.

Nos últimos dias, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, classificou a experiência como "provocação" e negou uma intervenção militar, mas prometeu uma retaliação por meio de sanções.

O Japão voltou a pedir neste sábado à Coreia do Norte que desistisse da experiência e anunciou que pedirá "uma resposta firme" do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) caso isso realmente ocorresse.

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