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Quarta-feira, 31 de julho de 2024

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Preservação ambiental pode incentivar o setor do turismo

Preservação ambiental pode incentivar o setor do turismo
A preservação ambiental pode incentivar o setor do turismo em Mato Grosso, de acordo com José Roberto Borges, diretor do Grupo Forest Trends. Ele, juntamente com pesquisadores, gestores e cientistas esteve reunido em Poconé, no Sesc Pantanal, na sexta-feira (03 ) e sábado ( 04), após a realização do XIV Katoomba Meeting Brasil 2009, em Cuiabá. O Grupo Forest Trends foi um dos organizadores do encontro ao lado do Grupo Katoomba e do Governo do Estado de Mato Grosso.


“A preservação do meio ambiente incentiva muito o turismo, mas antes de incentivá-lo, deve-se também recalcular os benefícios. Um dos serviços que a preservação presta à natureza é a manutenção da beleza cênica. E este lugar é um exemplo. O Sesc Pantanal, com 100 mil hectares preservados, é um espaço natural, bonito e tem um valor. A paisagem atrai um grande fluxo de turistas. A preservação deste espaço é fundamental para trazer o turista”, disse José Roberto.

Segundo José Roberto, na falta de políticas de preservação, o turismo é diretamente afetado. Para que isso não aconteça, de acordo ele, a solução poderia vir com a criação de incentivos, de se criar novas taxas que ajudem a preservar estas áreas.

O diretor da Forest Trends acredita que o turismo e o meio Ambiente formam uma parceria natural. Ele ainda destacou que, em primeiro lugar, os cidadãos devem fazer um exame de consciência no que se refere a sua relação com a natureza.

Um exemplo que José Roberto cita, é a Costa Rica, um dos países mais avançados em turismo socioambiental equilibrado e responsável. “A Costa Rica é um país que tem grandes avanços na área de conservação ambiental, e pagamento por serviços ambientais. A grande questão no desenvolvimento como um todo, é internalizar os custos de conservação, pois até esses custos de conservação são externalizados na equação da produção econômica”, disse o diretor.

Um exemplo negativo que ele cita, é o de um frigorífico que, por não ter uma prática de produção responsável ecologicamente, acaba jogando todos os dejetos nos rios. “Em vez de reutilizar os restos para a produção de adubo, por exemplo, jogam nos rios e isso causa uma poluição tremenda”, observou. Para ele, se o custo para evitar a poluição é calculável e mensurável, fica claro o dano que esse frigorífico está causando para a sociedade, como um todo, incluindo o turismo.

“Se esse frigorífico estivesse aqui perto do SESC e jogasse todos esses dejetos rio abaixo, estaria prejudicando todos os benefícios do turismo nesse local e também todos os benefícios que vem desse turismo”, finalizou José Roberto.


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