O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), Homero Pereira (PR) afirmou que “o Conama (Conselho Nacional do meio Ambiente) está com seus interesses feridos” e por isso se posicionando contra o novo texto do Código Florestal. O deputado afirmou ainda que o novo código dá a oportunidade para que os ambientalistas não hajam mais sob a pressão da instituição, regida em grande parte por ambientalistas.

O texto do novo código foi aprovado pela Câmara dos Deputados no último dia 24, e desde então, tem causada uma grande controvérsia em todo o governo, chegando a atingir até mesmo o posicionamento da presidenta Dilma Rousseff. Porém, toda essa negativa, segundo o deputado, refere-se a uma má interpretação do texto e que os ambientalistas ‘nem chegaram a ler a lei, mas que são conceitualmente contra’.

A composição do Conama, um dos grandes rivais do novo Código foi ironizada por Homero, que afirmou que a instituição é composta em 80% por Organizações Não Governamentais (ONGs) ligadas a mobilizações pelo meio ambiente, pelo Governo Federal, secretários do meio ambiente e apenas 2 ou 3 produtores rurais. Se o novo projeto for sancionado, ele afirma que será possível observar ‘como o Conama era e como será’.

A defesa pela emenda acusada de anistiar os desmatadores é defendida pelo deputado, que a descreve como uma forma de pensar nos produtores que chegaram as suas terras antes da criação do código. Para ele há uma necessidade inclusive de prorrogação do prazo para que esses produtores se enquadrem nas exigências, e que se cumprida a lei atual, 80% deles não estarão conforme a legislação manda.