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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

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operação alcaide

Mais um vereador deve ser preso por cobrar 'mensalinho'

Um dos vereadores de Alto Paraguai (218 km de Cuiabá) ainda está com mandado em aberto. Dos sete mandados determinados pela Justiça seis já foram cumpridos pela Delegacia Fazendária contra cinco vereadores e um ex-prefeito do município. Eles são acusados de exigirem uma espécie de ‘mensalinho’ do atual prefeito Adair José Alves Moreira (PMDB), para aprovarem matérias na Câmara Municipal.


De acordo com informações da Polícia Civil, o mandado de prisão que ainda está em aberto é de um vereador, que não pode ser considerado foragido, pois ele está realizando um projeto e ainda não foi localizado. “Ele nem sabe que tem mandado de prisão contra ele”, afirmou um dos policiais que participou da operação.

Os vereadores e o ex-prefeito presos durante a operação Alcaide são acusados de envolvimento em crimes de concussão – exigir dinheiro ou vantagem em razão da função -, formação de quadrilha, corrupção passiva e eventual prática de peculato.

Foram presos o presidente da Câmara Municipal Jason Alves de Souza e os vereadores Gilbert de Souza Lima, Milton de Campos Luz, Aluisio Carvalho Júnior, Valdecy de Almeida Chagas. O ex-prefeito e irmão do presidente da Câmara de Alto Paraguai, Alcenor Alves, foi preso em Cuiabá.

De acordo com os delegados Lindomar Aparecido Tofoli e Alana Cardoso, há dois meses a Delegacia Fazendária recebeu denúncia do atual prefeito, sobre exigências ilegais de parte de um grupo de vereadores da Câmara Municipal de Alto Paraguai, para atender interesses particulares. Conforme a denúncia, os vereadores cobravam o pagamento de “mensalinho”, de R$ 500.

Por duas vezes o prefeito chegou a ser afastado do cargo, sem embasamento legal, mas conseguir retornar à Prefeitura. Com as investigações, ficou apurado outro crime, praticado com uso de notas fiscais frias para acobertar despesas particulares dos vereadores e contratação de ilegal de serviços.

CPI

No início deste ano os nove vereadores que fazem parte da Câmara de Alto Paraguaia aprovaram a instalação da CPI para investigar as acusações apresentadas pelo advogado Fabrício Carvalho Santana contra o prefeito municipal. No relatório apresentado, o prefeito Adair José estaria supostamente favorecendo parentes em licitações públicas e fraudando sistemas licitatórios.

Leia:

Cinco vereadores são presos em operação da Delegacia Fazendária
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