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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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bate e volta

Secretário diz que prisão é represália por se recusar a "bajular" Taborelli

O secretário de cultura e turismo do município de Rosário Oeste (150 Km de Cuiabá), Edinaldo Lídio Ferreira, negou as acusações de favorecimento a seu estabelecimento comercial durante a festa de 150 anos da cidade, conforme denunciado pelo...

Foto: Reprodução

Secretário diz que prisão é represália por se recusar a
O secretário de cultura e turismo do município de Rosário Oeste (150 Km de Cuiabá), Edinaldo Lídio Ferreira, negou as acusações de favorecimento a seu estabelecimento comercial durante a festa de 150 anos da cidade, conforme denunciado pelo coronel comandante do Comando Regional, coronel Pery Taborelly.


Em entrevista ao Olhar Direto, Ferreira afirma que a atitude repressiva, se deve a negativa na divulgação do nome e 'bajulação' ao policial durante o show do grupo Raça Negra.

“Meu estabelecimento não tem nada a ver com a festa, essa foi apenas uma maneira que ele encontrou para desvirtuar as denúncias de truculência”, destacou ao Olhar Direto. Ele afirma ainda que pela manhã prévia ao evento, recebeu uma ligação de uma pessoa que afirmava que ‘o coronel estava chateado porque não havia recebido atenção durante a sua estadia, e que a noite, o secretário iria receber uma surpresa’, no caso, a prisão.

Várias denúncias foram registradas pela delegacia durante a comemoração, porém, segundo o secretário, a maioria era apontando a truculência na ação de repressão da Polícia Militar, que teria agido assim, de forma a reprimir o consumo de bebidas alcoólicas por adolescentes, além de inúmeros casos de briga.

Porém, essa explicação é veementemente negada pelo gestor que confirma que na delegacia somente havia boletins de ocorrência registrados por Taborelli e sua equipe.
Além disso, outras notificações registradas foram contra as ações da PM, justamente por abuso de poder durante as abordagens. “Atentaram contra a identidade física das pessoas que estavam naquele local”, destaca.

Em um dos relatos, uma jovem conhecida como Ariana, ex-garota verão, e irmã de uma das pessoas abordadas pelo coronel, teria sido arrastada pela calcinha em uma espécie de punição pela reclamação. Ela inclusive já teria ido até o Ministério Público Estadual (MPE) para registrar a denúncia. Ainda há outros casos de pessoas que receberam choques pelos mesmos motivos. Ao todo, cerca de 20 casos já foram registrados pelo MP, de acordo com Edinaldo.

Outras reclamações do coronel de que a estrutura da festa descumpria com o acordo de segurança municipal anteriormente apresentado, também foram rebatidas.
“O comandante da nossa regional participou de toda a organização. Era um evento muito grande e nós tomamos todos os cuidados”, revelou. Além disso, a aprovação da infraestrutura, assim como sua fiscalização, segundo o gestor cabia aos bombeiros e não à Polícia Militar.

O secretário afirma ainda que consegue enxergar  a ação, apenas, como rancorosa, já que em todas as suas passagens pelo município há problemas de relacionamento de pessoas. Em 1988, ele denuncia que Taborelli, então major e comandante do 7º Batalhão da PM, foi preso por desvio de conduta. Em outra ocasião, o Ministério Público o teria denunciado por usar a viatura da Polícia Militar para ‘facilitar o comércio da lanchonete “Los compadres, baldeando compras de Cuiabá para Rosário”.

Outro lado

A reportagem tentou entrar em contato com o coronel Pery Taborelli via telefone, porém não obteve êxito.

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