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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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deputados receosos

Líder da oposição admite que MT perde se diretor do Dnit for afastado

Nem mesmo a oposição da base governista na Assembleia Legislativa discorda que o afastamento do diretor geral do Departamento Nacional de Infra-estrutura e Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot, por causa de supostos esquemas de desvio de recursos de obras federais, pode representar um grande prejuízo ao Estado.


O deputado Guilherme Maluf (PSDB), pré-candidato aa prefeito de Cuiabá, afirmou que quem perde com com o afastamento do representante de Mato Grossondo no Dnit é o "póprio Estado".

“Sem dúvida (a saída) é uma perda. Nós tínhamos lá uma pessoa que, apesar de não ser do meu partido, era um defensor sim das obras aqui pro Estado, e com o afastamento dele, só Mato Grosso perde com isso”, declarou o tucano em entrevista ao Olhar Direto.

Aliado do governo, o presidente da Assembleia Legislativa José Riva (PP), o afastamento de Pagot gera certo receio entre os parlamentares de que Mato Grosso acabe perdendo os recursos previstos para aplicação inclusive nas obras da Copa de2014.

“Não vou entrar no mérito das denúncias por que não conheço, mas acredito que qualquer um que fizer isso vai ‘chutar’, já que não existe ainda um processo investigatório de tudo aquilo que foi denunciado. A única certeza que temos é o prejuízo que será gerado para Mato Grosso”, disse.

A presidente Dilma Roussef (PT) determinou, no sábado de manhã, o afastamento de Pagot; do presidente da Valec Engenharia, José Francisco das Neves, o ‘Juquinha’; do chefe de gabinete do Ministério dos Transportes, Mauro Barbosa; e do assessor daquela pasta, Luiz Tito.

De acordo com a reportagem da revista Veja, quee denunciou o ‘Mensalão do PR’, representantes do PR, partido que comandam o MInistério dos Transportes, funcionários do Ministério e das autarquias (Dnit e Valec) teriam montado um esquema de superfaturamento de obras e recebimento de propina por empreiteiras.

De acordo com a publicação da revista, esses órgãos cobravam um "pedágio político" de 4% sobre o valor das faturas recebidas. Em troca, garantiam o sucesso desses fornecedores nas licitações, permitiam superfaturamento de preços e deixavam correr soltos os aditamentos, que resultavam na elevação do valor das obras.

A Veja teria conversado com parlamentares, assessores presidenciais, policiais e empresários, consultores e empreiteiros. A reportagem ouviu deles a confirmação de que o PR cobra propina de seus fornecedores em troca de sucesso em licitações, dá garantia de superfaturamento de preços e fecha os olhos aos aditivos, alvo da ira da presidente na reunião do dia 24.

O esquema denunciado seria encabeçado pelo deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP), que em 2005 foi obrigado a renunciar a uma cadeira na Câmara dos Detados para não ser cassado no escândalo do mensalão.
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