O presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PP), resolveu rebater as críticas veiculadas na matéria “Políticos ignoram técnicos e manobram para emplacar trem bilionário em Cuiabá”, veiculada nesta quinta-feira (7) no site UOL pelo repórter Vinícius Segalla.
Riva contrapõe o jornalista e alegou que ele usou informações falsas e incompletas para produzir a matéria. Ele informou ainda que o estudo realizado sobre o VLT ainda não aponta o preço final, mas alguns levantamentos demonstram um valor de R$ 700 milhões. Porém, o repórter coloca o valor que tem sido divulgado pela própria Agência Executora de Projetos da Copa do Mundo de 2014 (Agecopa).
A matéria do UOL também destaca os processos pelos quais Riva responde na justiça, mas o parlamentar acusa o jornalista de agir de má-fé nos ataques proferidos a ele e a esposa, ao relembrar a prisão de Janete Riva na Operação Jurupari, por supostos crimes ambientais cometidos em fazenda do deputado.
O jornalista questiona que o valor de R$ 1,1 bilhão, já que seria o montante total de investimentos previstos para a realização da Copa em Cuiabá. Ele questiona ainda que o Estado dispensaria o financiamento, já aceito, da Caixa Econômica Federal para a construção do Bus Rapid Transit (BRT). No entanto, de acordo com o presidente da Agecopa, Eder Moraes, esse dinheiro poderia ser usado para a construção do VLT.
Além disso, o deputado destaca que o governo ainda não definiu a fonte de financiamento, sendo que poderá ser por meio de PPP (Parceria Público-Privada), do governo ou da própria concessionária. Ele ressaltou ainda que o sistema VLT é viável e autossustentável.
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NOTA DE ESCLARECIMENTO
Sobre a matéria veiculada nesta quinta-feira (07.07), no portal de notícias UOL, intitulada “Políticos ignoram técnicos e manobram para emplacar trem bilionário em Cuiabá”, é importante alguns esclarecimentos:
1- O jornalista usou de informações falsas e incompletas para a produção da matéria. Até hoje ainda não há um estudo conclusivo que aponta o preço final do VLT, principalmente no valor informado na notícia. Os estudos hoje apontam um custo de R$ 700 milhões, mas ainda não é o valor final. Também não está definido a fonte de financiamento, como afirma na notícia, sendo que poderá ser por meio de PPP (Parceria Público-Privada), do governo ou da própria concessionária, todavia que o transporte é viável e autossustentável.
2- Deveria ter sido considerado na matéria, como fora informado, que Cuiabá é uma capital que nunca houve um planejamento urbano e com isso há dificuldades de implantações de novas vias, ou até mesmo de ampliações de ruas e avenidas. Por conta disso, o VLT foi o modal escolhido, pois com o número de desapropriações que seriam necessárias para a implantação do BRT, o valor total desse modal chegaria ou ultrapassaria o que será gasto no VLT.
3- Também deixo claro a má-fé nos ataques aferidos a mim e minha esposa, usando de outro contesto para denegrir nossa imagem. Informo que a referida fazenda possui todo manejo florestal aprovado pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente.
4- Acredito que os cidadãos mato-grossenses e principalmente os cuiabanos apoiam o modelo de transporte escolhido, por entenderem que não somos mais uma capital provinciana, como os grandes centros gostam de nos considerar. Estamos optando por um transporte de qualidade e de durabilidade, sendo contrário ao que o BRT possa oferecer.
DEPUTADO JOSÉ RIVA
