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Quarta-feira, 08 de maio de 2024

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Ucamb diz que movimento comunitário se considera “apunhalado pelas costas” com privatização da água

O presidente da União Cuiabana de Associações de Moradores de Bairros (Ucamb), Edio Martins de Souza, afirmou, nesta sexta-feira (15/07), que o movimento comunitário se considera traído pelo prefeito em exercício Júlio Pinheiro (PTB) e pelos vereadores que votaram a favor da privatização dos serviços água e esgotamento sanitário. “As comunidades se sentem traías pelo Júlio Pinheiro. Fomos apunhalados pelas costas, porque o senhor prefeito em exercício disse que ouviu o movimento comunitário antes de mandar a lei para a Câmara Municipal. Isso é uma grande mentira!”, reagiu dirigente comunitário.


Edio Martins argumenta que, em dois encontros do movimento comunitário de Cuiabá com o prefeito em exercício Júlio Pinheiro, entre a noite de sexta-feira (08/07) e a manhã terça-feira (12/07), em nenhum momento se tratou de privatização de água e esgoto ou extinção da Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap). “Lógico que as reclamações pelos precários serviços prestados pela Sanecap permearam as duas reuniões, mas, em nenhum momento, se falou em privatização ou concessão”, apontou ele.

“Creio que o senhor Júlio Pinheiro faltou com o respeito com o movimento comunitário e, por extensão, com a população cuiabana. Agiu de má fé. Nos enganou!”, criticou Edio Martins, ao lembrar que, durante, desde a reunião de sexta-feira à noite, no auditório da Secretaria Municipal de Educação, o desrespeito era latente. Tanto que, durante a fala do presidente da Associação dos Moradores do Bairro Santa Isabel, Geraldo Julião da Silva, o ‘Gera’, um dos maiores bairros de Cuiabá, Júlio Pinheiro se levantou e foi para a copa, tomar café e fumar, sem dar atenção a quem falava.

“Praticamente todos os líderes comunitários reclamaram do sistema de abastecimento de água. O prefeito interino deveria ter aproveitado para dizer que estava preparando um projeto de privatização do sistema, mas preferiu agir na surdina, de forma dissimulada”, reclama Edio Martins.

A assessoria jurídica da Ucamb analisa medidas jurídicas a serem tomadas. É possível que, na próxima semana, a entidade ingresso com representação no Núcleo de Defesa do Patrimônio Público, na Procuradoria Geral de Justiça, para tentar brecar o novo formato da concessão do serviço de abastecimento de água da Capital.

“É possível que tenhamos de protocolar uma representação junto ao MPE pedindo providências. O Ministério Público deve analisar questões referentes à qualidade e preço do serviço que será oferecido”, poderá Édio Martins.




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