Hugleice da Silva, cunhado de Marielly Barbosa Rodrigues, de 19 anos, confessou, ontem à tarde, em acareação com o enfermeiro Jodimar Ximenes Gomes, que a levou para realizar um aborto, resultando na morte da jovem – sepultada em Alto Taquari (486 km de Cuiabá), em 17 de junho.
A acareação foi na Delegacia de Polícia Civil de Sidrolândia (70 km de Campo Grande-MS), onde o enfermeiro está preso. Hugleice contou, ao delegado Fabiano Nagata, que levou a jovem até o salão de beleza de Jodimar. Mas este negou ter praticado aborto mal sucedido.
O cunhado da vítima atesta que o aborto teria tido uma complicação, mas que seria ‘resolvido’ e que Jodimar disse que ele poderia ir embora. O enfermeiro teria dito para Hugleice “vazar”, que agora era com ele.
Uma testemunha ouvida pela polícia contou que, no dia do aborto (21 de maio), viu o corpo da jovem ser levado, à noite, em uma caminhonete. O delegado quer saber agora se foi o enfermeiro que levou o corpo até um canavial – onde foi encontrado depois de 20 dias que Marielly sumiu – e quem seria o pai do filho que a jovem esperava.
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