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Sexta-feira, 10 de maio de 2024

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Entidades querem que Silval implante VLT em Cuiabá

Foto: Julia Munhoz/OD

Entidades querem que Silval implante VLT em Cuiabá
A união de várias associações representantes da população cuiabana quer chamar a atenção do poder público, quanto a importância da implantação de um modal eficiente de transporte que fique como legado pós copa do mundo para a cidade. Na manhã desta terça-feira essas entidades realizam uma mobilização e passeata, saindo da City Lar da Prainha às 7h30, e indo até a Avenida Mato Grosso.


“Queremos mandar um recado de apoio ao governador Silval Barbosa (PMDB) para que ele não desista do Veículo Leve Sobre Trilho (VLT), que não jogue a toalha. Se precisar nós enchemos quantos ônibus forem preciso e vamos até Brasília dizer que a população Cuiabana quer o metrô, que é o VLT. De que adianta trocar ônibus por ônibus? De nada, o nosso trânsito vai continuar um caos”, diz a presidente da Associação de Empresários das Avenidas da Prainha, Feb, e Fernando Corrêa, Dilma Gaião.

A intenção segundo o resposávelvel pela mobilização, José Marcondes (Muvuca) é reunir ao menos mil pessoas nesta passeata, de todos os segmentos. A diretora da Associação de Empresários e Locatários da Prainha (AELP), Iara Nunes,explica que os estabelecimentos deverão abrir suas as portas somente às 10h30, para que empregados possam integrar o movimento, “já que o emprego de centenas de famílias está em jogo”.

O VLT representaria 80% menos desapropriação, construção de ciclovia, área verde, e ainda liberação de até 20% da área em que hoje transita ônibus, segundo algumas das previsões no projeto de uma das empresas interessadas em financiar a implantação (Fundo Infinity). “Por experiência mundial, o VLT também valoriza comercialmente em mais 50% a região em que está instalado”, atesta Iara.

Face à demonstração pública do governo do Estado de Mato Grosso sobre insuficiência de caixa para arcar com ações rotineiras de várias ordens, e não estando as desapropriações inclusas nos R$ 450 milhões do governo federal, a empresária questiona como serão pagas as indenizações garantidas por lei, para locatários (empresários com estabelecimentos comerciais nas áreas englobadas) e proprietários dos imóveis.

ALMT – O presidente da Assembléia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado José Riva, esclarece que é preciso uma audiência pública e estudos técnicos para esta decisão. “Temos que ouvir os especialistas para saber as especificações de cada modal”.

O presidente da AL pontua que, tendo como base o estudo da TTrans e outros consultados sabe-se que o VLT tem sua implantação a valores que trazem um custo-benefício significativo para a sociedade e para o governo, destacadamente na questão da desapropriação do Comércio. “Não podemos olhar só custo, e sim custo-benefício”, enfatiza.

Ele lembra que Cuiabá é uma das capitais brasileiras que mais crescem, inclusive economicamente, e nos planos arrojados que anuncia-se para o Estado deve caber soluções de Transporte, entre as de outros setores, igualmente arrojadas. “A escolha do modal não pode ser apenas para atender à Copa 2014. É preciso planejamento para 30, 50 anos, e voltado ao desenvolvimento socioeconômico de toda a população”.
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