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Quinta-feira, 01 de agosto de 2024

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Governo quer agir rápido para conter abates clandestinos em Mato Grosso

O governador Blairo Maggi pretende convocar dirigentes da Acrimat e secretários estaduais para discutir medidas para combater o abate clandestino de bovinos em Mato Grosso. Dirigentes da Acrimat denunciaram que anualmente, cerca de 500 mil cabeças de gado são abatidas de forma clandestina.

O secretário chefe da Casa Civil, tenente-coronel PM, Eumar Novacki, disse há pouco, por telefone, ao Olhar Direto, que o governador Blairo Maggi pretende convocar uma reunião emergencial com o presidente da Acrimat, Mário Cândia, com o ex-presidente da entidade, Jorge Pires de Miranda, com o secretário  de Desenvolvimeno Rural, Neldo  Egon e com o presidente do Indea, Décio Coutinho, para discutir e buscar soluções sobre a denúncia que cerca de 500 mil cabeças de gado são abatidas de forma clandestina em Mato Grosso, todos os anos. A denúncia foi feita no final de semana, em Água Boa por dirigentes da Acrimat , que participaram do mega leilão da Estância Bahia, naquele município.


O abate calandestino de bovinos, além  de gerar prejuízos aos cofres públicos, devido à sonegação de impostos, coloca em risco também a saúde da população, em razão de não  seguirem as normas da Vigilância Sanitária e em em muitos casos, sem as mínimas condições de higiene. Segundo Novacki, "essa é uma situação inaceitável e o governo tomará as medidas que forem necessárias para conter essa ação clandestina". O chefe da Casa Civil, informou ainda que o governo vai acionar o sistema de inteligância das Polícias Civil e Militar para checar as denúncias e combater o contrabando de carne bovina.

Ainda de acordo com Eumar Novacki, o governo estadual já trabalha na fiscalização 24 horas, em dois postos na região do Araguaia, um em Vila Rica, no divisa com o Pará e outro em Barra do Garças, na divisa com Goiás. este trabalho é feito em conjunto das Políciias Civil e Militar, além de técnicos do Indea.

Por sua vez, o secretário de Fazenda, Eder Moraes, informou que na Delegacia Fazendária, existem sete agentes especializados nessa função, trabalhando nos postos, principalmente no chamado Módulo Araguaia. Naquela região,  o abate de bovinos foi reduzido drasticamente, devido à crise na pecuária.
 
Moraes disse também que sobre a questão sanitária, o governador pretende conversar com o presidente do Indea, Décio Coutinho, para saber dos eventuais problemas que o órgão enfrenta na  fiscalização da parte sanitária, principalmente sobre o Fisbi ( que é o sistema de fiscalização interestadual de bovinos) , que não teria estrutura suficente para fazer esse trabalho.De acordo com o secretário de Fazenda, as distorções  no plano de carreira do Indea foram corrigidas e o órgão tem profissionais qualificados para realizar a fiscalização sanitária.   

Sobre a situação do Indea-MT, Eumar Novacki informou que o governador Blairo Maggi autorizou a realização de um concurso público para contratação de pessoal para suprir as carências na área de recursos humanos. "Hoje temos um órgão bem estruturado, entre os melhores do país, mas queremos ampliar ainda mais essa estrutura", disse também Novacki.
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