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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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Delegado que atirou em jovens trabalha por falta de efetivo

Foto: Joelma Pontes

Delegado da Polícia Federal Braulio do Carmo Vieira de Melo, no dia da prisão.

Delegado da Polícia Federal Braulio do Carmo Vieira de Melo, no dia da prisão.

O delegado da Polícia Federal, Braulio do Carmo Vieira de Melo, detido em maio deste ano após atirar contra três jovens em frente a uma boate, em Cuiabá. Segue respondendo a processo administrativo interno e criminal, mas não foi afastado das funções devido ao pouco efetivo da PF, em Mato Grosso.


A nova corregedora da PF, delegada Karen Dunder, que tomou posse recentemente junto com o novo superintendente, César Augusto Martinez, explica que o caso envolvendo o delegado é acompanhado diretamente por ela e que Braulio tem cumprido, à risca, algumas determinações, após o ocorrido.

Braúlio foi detido em flagrante na madrugada do dia 19 de maio, minutos após atirar contra três jovens que saiam da Boate Getúlio, na capital. Uma das vítimas, um jovem de 21 anos, foi atingido por um tiro de raspão no olho.

“Ele (Braulio) está ativo, pois, por enquanto, a PF continua com pouco efeito. Mas estou acompanhando o caso diretamente. Ele possui até umas restrições judiciais e está proibido de freqüentar certos lugares”, explicou a corregedora.

Sobre um limite para a conclusão do processo administrativo que apura a conduta do delegado, Karen pontua que ainda não há uma data definida, pois existem muitos prazos recursais e que atualmente foi aberta a fase de defesa. Dentre as punições, o procedimento interno pode acarretar em suspensão e Braulio pode ficar impedido de progredir de classe.

O dia

Segundo os policiais que fizeram a prisão do delegado federal no dia do ocorrido, ele estava em visível estado de embriagues e não havia justificativas para os tiros, já que Braulio e os jovens estavam em boates diferentes e não se conheciam.

Porém, quando protocolou o pedido de liberdade provisória, a defesa classificou o ato do delegado como reflexo e destacou que Bráulio permaneceu no local aguardando a chegada da polícia. Segundo o advogado Eduardo Mahon, a perícia não encontrou nenhuma marca de projétil, o que, em tese, comprova ter sido para o alto o disparo realizado.


Leia:

Delegado da Polícia Federal atira contra jovens em frente à boate

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