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Terça-feira, 30 de julho de 2024

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Polícia denuncia segundo homem pelo assassinato de policial na Irlanda do Norte

Um homem de 37 anos foi acusado nesta terça-feira de ter participado do assassinato do policial Stephen Carroll há duas semanas na Irlanda do Norte, informou a polícia. Nesta seguda-feira (23), um adolescente de 17 anos tinha sido o primeiro denunciado pelo crime.


Assim como o primeiro acusado, o homem será processado pelo assassinato, por posse de arma de fogo com intenção de atentar contra a vida, por participação em organização criminosa e por coletar informações úteis para terroristas, e comparecerá no início desta quarta-feira (25) ante à Justiça.

O jove acusado anteriormente compareceu nesta terça-feira a um tribunal da Ulster. O advogado dele, Paddy Moriarty, disse que seu cliente se declara inocente das acusações. A juíza Rosie Watters ordenou que o jovem fique preso, sem direito a fiança, e compareça ao tribunal no dia 1° de abril.

O policial católico Carroll foi assassinado com pelo menos um disparo na cabeça em Craigavon, reduto republicano situado perto de Belfast, no último dia 9. Esse assassinato, o primeiro de um policial da Irlanda do Norte em uma década, foi assumido pelo IRA da Continuidade, grupo contrário ao processo de paz entre católicos e protestantes e dissidente do inativo Exército Republicano Irlandês (IRA).

A polícia disse nesta segunda-feira que duas pessoas com idades entre 27 e 31 foram soltas após serem presas anteriormente acusadas do assassinato de Carroll. Policiais ainda investigam a ligação de outras pessoas com a morte do agente.

O assassinato de Carroll aconteceu dois dias após o atentado que matou dois soldados britânicos em um quartel de Antrim, a noroeste de Belfast. O ataque ao quartel --o ato mais violento no país em uma década-- foi reivindicado pelo grupo republicano dissidente IRA Autêntico, também oposto ao processo de paz.

Essa série de mortes traz de volta o fantasma do conflito na Irlanda do Norte, que terminou em 1998 com um acordo de governo compartilhado por republicanos católicos e pela maioria protestante. Políticos dos dois lados do governo disseram que os últimos atos violentos não vão impedir o processo de paz, mas muitos na Província têm medo de novos ataques.
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